Notícias

Intervenção pelo fim da violência contra mulheres ocorre nesta sexta (24)

Publicada em 22/11/2023, às 15h55 | Atualizada em 22/11/2023, às 16h04

Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Igualdade de gênero
  • Redução das desigualdades
  • Consumo e produção responsáveis

Foto Divulgação
Meta a Colher 2023

Quem acha que "em briga de marido e mulher não se mete a colher" está fechando os olhos para uma realidade de violência que afeta mulheres, crianças e familiares. Para levar a sociedade a refletir sobre esse padrão de comportamento e como interromper o ciclo de violações, será realizada a intervenção "Meta a Colher", nesta sexta-feira (24), às 12h, em frente à Assembleia Legislativa e ao Shopping Vitória.

Serão duas horas de atividades, com música e a distribuição de uma sobremesa a ser degustada com colher, em alusão ao antigo ditado popular. A proposta da intervenção é orientar as pessoas sobre como intervir de forma segura, informar  sobre os serviços especializados e gratuitos que acolhem as vítimas e enfatizar que a violência contra a mulher é crime. 

Equipes da Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) vão realizar abordagens educativas nos locais, com materiais informativos sobre as diferentes formas de violência doméstica e de gênero, Lei Maria da Penha, feminicídio e a rede de serviços de proteção à mulher em Vitória.

Como ajudar?

"Ninguém deve se colocar no meio de uma briga, para 'meter a colher', explica a gerente de Direitos Humanos da Semcid, Renata Segóvia. "Comportamentos simples como acolher a pessoa em situação de violência e orientá-la sobre os serviços especializados já contribuem para que ela interrompa o ciclo abusivo. Desta forma, todos podem "meter a colher": vizinhos, amigos, familiares. "Metendo a colher" podemos salvar vidas", diz Renata.

Pequenas atitudes que podem fazer a diferença:  

  • Acolher: escutar sem julgar nem colocar a culpa em quem sofreu a violência.
  • Reconhecer a relação abusiva: saber os tipos de violência e o que diz a Lei Maria da Penha.
  • Orientar: indicar os serviços públicos gratuitos e especializados, como o Cramsv e a Casa Rosa, que vão acompanhar e encaminhar os casos mais graves. Em Vitória, as mulheres contam com o Botão do Pânico e com uma casa secreta, para proteção emergencial, por exemplo.
  • Denunciar: se for uma situação emergencial, ligue para o 190. Se não, denuncie pelo número 180.

A ação faz referência ao Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres (25 de novembro) e integra a campanha internacional dos 16 Dias de Ativismo: Vitória pelo Fim da Violência contra as Mulheres, que é realizada simultaneamente em mais de 100 países. 


Voltar ao topo da página