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Caminho para sustentabilidade deve passar pela educação ambiental

Publicada em

Por Janete Carvalho, com edição de Deyvison Longui


Regina Freitas
XXI Feira do Verde - Fórum de Ciência e Tecnologia - Luiz Fernando
O professor da Ufes, Luiz Fernando Schettino, ressaltou que é cada vez maior a necessidade de buscar um novo olhar para as questões socioambientais

Os caminhos para a sustentabilidade levam à intensificação do trabalho em educação ambiental, tanto para as empresas quanto para os órgãos públicos.

É cada vez maior a necessidade de buscar um novo olhar para as questões socioambientais, a fim de superar os desafios para o desenvolvimento sustentável, como afirmou, em evento técnico na 21ª Feira do Verde, o professor Luiz Fernando Schettino, do Departamento de Oceanografia e Ecologia da Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes), que fez uma palestra na noite de quarta-feira (17).

Ao abordar "Ciência, Tecnologia & Inovação - caminho para a sustentabilidade", ele destacou que a abertura da comunidade científica para as experiências práticas representa um avanço nessa área. Schettino ressaltou que "a disseminação de informações, especialmente pela internet, é um caminho vasto".

Ele sugeriu: "ninguém pode parar de buscar o conhecimento que está ao alcance de várias formas. Cerca de três mil livros são lançados diariamente, gerando um fluxo intenso de publicações sobre novas tecnologias". As parcerias e a cooperação, em vez da competição, vão favorecer a disponibilidade desses conhecimentos necessários na defesa de um ambiente sustentável, considerou.

Ao dar importância ao capital intelectual, Schettino mostrou que o papel do Estado na "Era do Conhecimento" passa pela definição de novas regras que possam ordenar os processos de geração, acesso, fluxo, disseminação e uso de informações do conhecimento científico e tecnológico. Defendeu que é preciso estabelecer políticas e regulamentações para as questões comerciais e tributárias.

Segundo o professor, as causas principais da degradação ambiental estão na desvinculação do conceito de desenvolvimento econômico do social e da proteção ambiental, como também do descumprimento pleno das leis e tratados ambientais. "A mentalidade de um governante deve ser voltada para o uso de tecnologias ecoeficientes, de uma cultura de preservacão da sociedade, que incluam o combate à pobreza e e a proteção do meio ambiente como um direito de todos", destacou.