Prefeitura de Vitória

Plumas, paetês, purpurina e muito glamour. O palco do Theatro Carlos Gomes vai se render ao brilho de Divinas Divas nesta terça-feira (04), a partir das 20h. Jane Di Castro, Camille K, Fujika De Hallyday, Angela Leclery e Paula Braga se revezam em performances musicais e de humor.

A apresentação das transformistas já viajou por várias partes do Brasil e teve convidadas cantoras como Fafá de Belém, Elza Soares e Alcione. "Chamamos sempre alguém que tenha afinidade com o meio gay. E elas adoram estar no meio da gente", diverte-se Jane. "Gostam de dar pinta", brinca.

No palco, as transformistas realizam clássicas performances com dublagem de cantoras como Clara Nunes e Carmem Miranda. Camille K e Fujika De Hallyday apresentam textos de humor. Jane, a grande cantora do grupo, interpreta ao vivo um repertório que vai de Edith Piaf a Cazuza, passando pela consagrada New York, New York, de Frank Sinatra.

"O show homenageia as grandes vedetes do Teatro de Revista dos anos 1950 e 1960", conta a transformista. É a primeira vez que o show vem a Vitória. A entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados na bilheteria do Carlos Gomes no dia do espetáculo (04), a partir das 12h.

"Esperamos que seja um sucesso. Estamos preparando novos números e tenho certeza de que o espetáculo vai ficar na história", comenta a transformista, que tem 43 anos de carreira e orgulha-se de já ter sido dirigida por Bibi Ferreira e Ney Latorraca.

O show Divinas Divas marca a abertura das atividades do I Mês do Orgulho LGBT do Espírito Santo, uma realização da Associação de Gays do Espírito Santo (Ages), em parceria com a Prefeitura de Vitória, por meio da Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e apoio da Secretaria Estadual de Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades).

História

Sucesso nos anos 60, no Rio de Janeiro, quando se apresentavam no palco da Cinelândia, as Divinas Divas fizeram história no teatro de revista. Retomado em 2005, o espetáculo está completando cinco anos de sucesso.

O show surgiu para ser uma apresentação única em homenagem ao teatro de revista nas comemorações dos 70 anos do Teatro Rival, em terras cariocas. Mas, o sucesso foi tão grande que as Divinas continuam em cartaz. O público, segundo Jane, é bastante diversificado: desde casais a senhorinhas, além do público LGBT (lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais).