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Vitória aumenta número de postos de vacinação contra a febre amarela

Publicada em 03/02/2017, às 12h55 | Atualizada em 03/02/2017, às 18h00

Por Maria Angela Siqueira, com edição de Matheus Thebaldi


André Sobral
Unidade de Saúde de Itararé
Unidade de Saúde Itararé é um dos 10 novos locais que vão vacinar as pessoas contra a febre amarela
Arquivo PMV
Vacinação contra a febre amarela
Apenas pessoas que irão se deslocar para áreas de risco de transmissão devem buscar a imunização

A partir desta segunda-feira (6), 20 unidades de saúde serão referência em Vitória para vacinar contra a febre amarela. Além da US Vitória (Parque Moscoso), Santo André, Santa Luiza, Santo Antônio, Consolação, Maruípe, Jabour, Jardim da Penha, Jardim Camburi e Praia do Suá, também estarão vacinando as US Ilha das Caieiras, Resistência, Bairro do Quadro, Bairro República, Maria Ortiz, Itararé, São Cristóvão, Andorinhas, Jesus de Nazareth e Fonte Grande.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) recebeu nova remessa de doses da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) nesta semana e decidiu ampliar o número de unidades de referência para maior conforto da população. 

A Vigilância Epidemiológica de Vitória reforça que o protocolo de vacinação continua o mesmo, seguindo normas do Plano Nacional de Imunização (PNI/MS). Vitória não está na área considerada de risco, e a orientação é imunizar as pessoas que vão viajar para áreas de risco de transmissão da doença.

Viagem internacional

Para quem vai viajar para o exterior - com passagem internacional comprada -, a partir de segunda-feira (6), a orientação é buscar diretamente a US Forte São João, na avenida Beira-Mar, das 10 às 15 horas. Não é preciso mais agendar por telefone na Vigilância Epidemiológica.

Apoio de igrejas

Em unidades de saúde com grande procura pela vacinação, a Semus buscou parcerias com as igrejas locais para promover maior conforto para as pessoas que aguardam sua vez sentadas e até com música ambiente.

Esse é o caso em Jardim Camburi. As senhas são distribuídas a partir das 7 horas na unidade de saúde, e as pessoas são direcionadas para a Igreja Batista do bairro para se vacinarem com mais conforto. O novo espaço está disponível desde a última quarta-feira (1º). "As pessoas esperam no ar-condicionado e contam até com música ambiente", disse a diretora da US, Mayara Soares Baratela.

Em Jabour, o apoio veio da Igreja Batista Independente. Desde segunda-feira (30), a triagem e a vacinação ocorrem no espaço da igreja. Em Jardim da Penha, a Igreja Católica São Francisco de Assis abriu as portas para acolher os que esperam para se vacinar.

A secretária municipal de Saúde, Cátia Lisboa, não descarta parceria com outras igrejas onde houver necessidade.

Contraindicações

A vacinação contra febre amarela segue critérios recomendados pelo Programa Nacional de Imunizações. O Ministério da Saúde alerta que, nos casos de pacientes com imunodeficiência, a administração da vacina deve ser condicionada à avaliação médica de risco-benefício.

Pessoas com histórico de reação alérgica a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina e outros produtos com proteína bovina), além de pacientes com histórico anterior de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, ausência de timo ou remoção cirúrgica) também devem buscar orientação profissional.

Os idosos acima de 60 anos precisam de laudo médico para receber a vacina.

A vacina é contraindicada para:

  • Crianças menores de 6 meses de idade;
  • Pacientes com imunodepressão de qualquer natureza;
  • Pacientes infectados pelo HIV com imunossupressão grave;
  • Pacientes em tratamento com drogas imunossupressoras (corticosteroides, quimioterapia, radioterapia e imunomoduladores);
  • Pacientes submetidos a transplante de órgãos;
  • Pacientes com imunodeficiência primária;
  • Pacientes com neoplasia;
  • Indivíduos com história de reação anafilática relacionada a substâncias presentes na vacina (ovo de galinha e seus derivados, gelatina bovina ou outras);
  • Pacientes com história pregressa de doenças do timo (miastenia gravis, timoma, casos de ausência de timo ou remoção cirúrgica);
  • A administração deve ser analisada caso a caso na vigência de surtos.

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