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Seme solicita ao Ministério da Educação entrega de livros didáticos

Publicada em 14/03/2017, às 17h51

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Carmem Tristão


Leonardo Silveira
Livros didáticos na EMEFTI Eunice Pereira Silveira
Secretaria Municipal de Educação (Seme) identificou déficit de livros didáticos nas unidades da rede municipal

Dos livros didáticos para o ano letivo de 2017 que o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia vinculada ao Ministério da Educação (MEC), deveria ter entregue a 52 Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emef) da capital, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) identificou um déficit de 14.890 unidades.

De um total de 29.319 livros destinados às turmas de 1º ao 3º ano, 981 deixaram de ser entregues; de 38.732 livros do 4º e 5º anos, faltam 1.797 unidades; e para as turmas do 6º ao 9º ano, faltam 12.112 dos 90.160 títulos solicitados.

"É grave iniciar as atividades letivas sem a disponibilidade do livro didático porque ele é um instrumento extremamente importante e imprescindível para permitir a aprendizagem dos alunos", argumentou a secretária municipal de Educação, Adriana Sperandio.

O problema foi identificado nos primeiros dias de março, e a Seme fez contato imediato com as coordenações estadual e nacional do livro didático pedindo explicações e a imediata entrega dos exemplares aos estudantes de Vitória. "Nós aceleramos o processo de identificação. Isso nos permitiu saber precisamente em quais escolas e quais títulos estão faltando, o que nos levou a fazer um contato imediato com as coordenações de livro didático, exigindo suprir com urgência a necessidade do município de Vitória e dar normalidade ao processo de aprendizagem dos nossos estudantes", disse.

Como funciona

Por meio do Programa Nacional do Livro Didático (PLND), o Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação (FNDE) compra, distribui e repõe os livros didáticos para todas as escolas públicas de ensino fundamental do Brasil. A partir das escolhas que as escolas realizam a cada três anos e com base no censo escolar de dois anos anteriores, os livros são enviados às escolas.

Após esse período de escolha e distribuição, a escola faz a solicitação de reserva técnica junto ao MEC, a fim de suprir as necessidades e repor as coleções de acordo com suas carências. As secretarias municipais de Educação de todo o Brasil acompanham o Programa Federal promovendo, inclusive, o remanejamento de livros excedentes entre as escolas.

Diretrizes curriculares

"Apesar do MEC ainda estar enviando os livros didáticos para as escolas públicas, destacamos que o desenvolvimento do currículo na escola está sendo garantido por meio da utilização de outros recursos, pois o livro didático é essencial, mas se constitui em apenas um recurso utilizado na organização do trabalho pedagógico", explicou a secretária.

As Diretrizes Curriculares Municipais orientam que os professores potencializem os diferentes espaços-tempos da escola e os diferentes recursos para que os estudantes acessem os conhecimentos. Na prática, isso significa que os professores realizam atividades que utilizam recursos tecnológicos como o computador e, também, todo o acervo escolar (livros literários, livros paradidáticos, livros didáticos de anos anteriores, enciclopédias, livros específicos de diferentes áreas).

"Dessa forma, por meio do acesso a diferentes fontes, garantimos que o conhecimento previsto nas diretrizes curriculares para cada ano/série do ensino fundamental seja apropriado por nossos estudantes", complementou a secretária.

Avaliação

No processo avaliativo os professores também se cercam de diferentes estratégias para avaliar e a prova escrita se constitui em apenas uma estratégia. Na elaboração dos instrumentos de avaliação, o professor tem o cuidado de verificar apenas o que foi trabalhado nos materiais utilizados no processo ensino aprendizagem, assegurando as condições necessárias ao desenvolvimento dos estudantes.


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