Prefeitura de Vitória

O Mercado São Sebastião, em Jucutuquara, será reaberto em março de 2016. A obra para readequação do espaço deverá ter início em janeiro, quando serão reparados problemas como drenagem, infiltração e eletricidade. Uma parceria com artistas e associações como Convention Bureau e Sindibares vai organizar uma programação para dar vida artística ao local.

O prefeito Luciano Rezende visitou o mercado nesta quarta-feira (4) e destacou a importância desse espaço para a região. "A reforma do tradicional Mercado São Sebastião vai movimentar ainda mais a região, que já conta com a Fábrica de Ideias, agora com gastronomia, arte e artesanato", afirmou.

O secretário municipal de Turismo, Trabalho e Renda, Leonardo Krohling, informou que o orçamento para a reforma está garantido. "Garantimos orçamento para realizarmos essas melhorias no início de 2016 e, assim, reabrir o espaço nos primeiros meses do ano para apresentações culturais e gastronomia".

Conquista

O músico Carlos Papel participou da visita e está empenhado na organização da programação. "A ideia é integrar o Mercado São Sebastião como um todo, possibilitando uma multiplicidade de manifestações. A cidade vai ganhar muito com a reabertura".

Representante da Associação de Moradores de Cruzamento e Jucutuquara, Jefferson Mateus de Jesus comemorou: "A comunidade se identifica muito com o Mercado São Sebastião. É um espaço que funcionava como forma de gerar renda para os comerciantes da região e também de valorizar a música. A reabertura vai trazer um ganho econômico, cultural e artístico para toda a comunidade", disse.

História

O Mercado São Sebastião é um prédio de arquitetura neocolonial construído na primeira metade do século XX. Foi reformado em 2010 e passou a abrigar diversas manifestações artísticas. No entanto, em 2012, a obra apresentou problemas e o local teve que ser interditado.

Fundado em 1949, o local funcionou como um antigo ponto de encontro de moradores do bairro Jucutuquara. A construção apresenta uma arquitetura que remete aos padrões das grandes cidades da época, como Rio de Janeiro e São Paulo.