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Meninas serão vacinadas contra o HPV nas escolas a partir desta terça-feira

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Por Angela Angius, com edição de Deyvison Longui


Carlos Antolini
vacinação contra a gripe H1N1
Em 2014, foram ministradas a primeira e segunda doses da vacina em meninas com idades entre 11 e 13 anos.

Nesta terça-feira (10), a campanha de vacinação contra o HPV (Papiloma Vírus Humano) chega às escolas de Vitória.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) pretende vacinar 6.648 meninas com idade entre 9 a 11 anos para garantir proteção contra o câncer do colo de útero.

Pais, mães ou responsáveis de adolescentes, nesta faixa etária, deverão autorizar para que as meninas sejam imunizadas com a primeira dose da vacina.

“A vacinação, com o objetivo de reforçar as atuais ações de prevenção do câncer do colo do útero, possibilitará, nas próximas décadas, prevenir essa doença, que representa atualmente a segunda principal causa de morte por neoplasias, seguido pelo câncer de mama, entre mulheres no Brasil com alta mortalidade e faz por ano 4.800 vítimas fatais”, relata a referência técnica em imunização da Semus, Aline Cabidele.

Em 2014, foram ministradas a primeira e segunda doses da vacina em meninas na idade de 11 a 13 anos. Agora, em 2015, está sendo adotado o esquema estendido com ampliação da faixa etária.

Prevenção

De acordo com o Ministério da Saúde, a adoção do novo esquema possibilita alcançar cobertura vacinal de forma rápida com a administração das duas doses e, também, porque a terceira dose, que é ministrada cinco anos depois, funciona como reforço, prolongando o efeito protetor contra a doença.

Para a prevenção do câncer de colo de útero, a vacina contra o HPV na adolescência é o primeiro de uma série de cuidados que a mulher deve adotar. A realização do exame preventivo na faixa etária entre 25 a 64 anos, o Papanicolau, deve ser realizado anualmente e o uso do preservativo nas relações sexuais são orientações para prevenção da doença.

Aline Cabidele explica: “A aplicação da vacina e os cuidados indicados refletirão na redução da incidência e da mortalidade do câncer do colo do útero. O impacto, em termos de saúde coletiva, se dá pelo alcance de alta cobertura vacinal, gerando imunidade coletiva, ou seja, reduzirá a transmissão mesmo entre as pessoas não vacinadas”.