Prefeitura de Vitória

O Carnaval tomou conta dos Cajuns nesta quinta-feira (8). Crianças e adolescentes das 13 unidades do projeto Caminhando Juntos (Cajun) brincaram, dançaram e ainda contaram com a animação de músicos de escolas de samba de Vitória.

Os eventos, realizados nos turnos da manhã e da tarde, foram chamados de "Bailes da Boa Convivência" e exploraram o Carnaval de Vitória como um poderoso instrumento de convívio social e comunitário e de geração de trabalho e renda. Para os educadores, a ideia é aproveitar o momento para envolver as crianças e adolescentes na cultura local.

No Cajun de Caratoíra, a animação foi comandada pelas crianças que são ritmistas da Novo Império. Elas levaram os próprios instrumentos e repetiram o sucesso que fizeram no Sambão do Povo, no final de semana passado.

Já a decoração e as fantasias chamaram a atenção no "Baile da Boa Convivências" do Cajun Bela Vista. Todo o material foi confeccionado antes, em uma oficina com os alunos, realizada em parceria com o Recicla Folia e o Projovem.

"Os Bailes da Boa Convivência são uma oportunidade para exercitar as práticas da convivência harmônica, que são trabalhadas durante todo o ano nas oficinas culturais e esportivas dos Cajuns. O respeito, a solidariedade, a criatividade e amizade são as grandes atrações dos bailes", explica o animador cultural dos Cajuns, Júlio Barros.

Outros carnavais

Os idosos dos quatros Centros de Convivência da Terceira Idade (CCTI) de Vitória esbanjaram, mais uma vez, animação e vitalidade no tradicional Baile da Boa Convivência. A festa foi realizada na quarta-feira (7), na unidade de Jardim da Penha.

Foram cerca de cinco horas de festa, reunindo cerca de 300 idosos. Eles dançaram marchinhas carnavalescas e muito forró, animados pelas banda Noite de Estrela e pelo sanfoneiro Marcilon.

Também foi muito animado o baile de Carnaval realizado pelo Projovem do Cras Jucutuquara. O auge da festa foi a participação especial do músico Kell do Cavaco, da Unidos de Jucutuquara. Kell já tocou e gravou com várias bandas de diferentes ritmos e já acompanhou músicos como Neguinho da Beija-Flor, Luiz Melodia e Tinga.

No território, há duas escolas de samba tradicionais - a Unidos de Jucutuquara e a Imperatriz do Forte -, de forma que a cultura do Carnaval está muito presente. Antes do baile, os participantes discutiram a história e a tradição do Carnaval e participaram de uma oficina de confecção de máscaras.

A programação continua nesta sexta-feira (9), com o baile no Centro de Referência da Pessoa com Deficiência (CRPD), para os assistidos e seus familiares.