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Grupo Galpão faz apresentações gratuitas na Pedra da Cebola e no Carlos Gomes

Publicada em 02/09/2015, às 16h17

Por Leo Vais, com edição de SEGOV/SUB-COM


Guto Muniz / Foto Divulgação
Grupo Galpão de Teatro
São espetáculos distintos: uma peça teatral e um sarau literário musical.

Os capixabas terão a oportunidade de ver um dos maiores grupos teatrais do Brasil em ação. Com 33 anos de estrada, o Grupo Galpão faz duas apresentações na capital.

No domingo (6), no Parque Pedra da Cebola, eles encenam o espetáculo Os Gigantes da Montanha.

Na segunda (7),  será a vez do musical De Tempo Somos, no Theatro Carlos Gomes. As apresentações acontecem às 19 horas e a entrada é franca. 

Possibilidades

Cada espetáculo tem linguagem e direção diferentes, o que permite ao público assistir dois espetáculos únicos. 

“Cada novo diretor significa um novo universo, novas possibilidades, novas exigências e horizontes", disse o ator e fundador do Grupo Galpão Eduardo Moreira. 

No caso específico desses dois trabalhos, há um diretor externo, Gabriel Villela, de Os Gigantes da Montanha, e uma direção interna, de atrizes do Galpão, Lydia Dell'Picchia e Simone Ordones. "Os trabalhos são totalmente distintos e trazem contribuições muito importantes para a estética do Galpão”, acrescentou Eduardo Moreira.

Os Gigantes da Montanha

Escrita por Luigi Pirandello, a peça marca o reencontro do grupo com o diretor Gabriel Villela, sendo uma alegoria sobre o valor do teatro (e, por extensão, da poesia e da arte) e sua capacidade de comunicação com o mundo moderno, cada vez mais pragmático e empenhado nos afazeres materiais.

De Tempo Somos

O sarau literário musical é a realização de um sonho antigo dos atores do Grupo Galpão, que desejavam reunir música e teatro. Em cena, eles fogem do rótulo de espetáculo e experimentam um formato de sarau com cantoria, festa e poesia.

O repertório é uma mistura de canções de outros espetáculos anteriores e músicas inéditas que surgiram a partir de workshops internos. Entre os destaques, Panis et Circenses, de Gilberto Gil e Caetano Veloso, Yo Vengo a Oferecer mi Corazon, do argentino Fito Paez, e Alabama Song, de Kurt Weill.

Palco x Parque

A possibilidade de se apresentar tanto em um espaço aberto, como na Pedra da Cebola, quanto em um local fechado, como no Theatro Carlos Gomes, é um desafio, mas também faz parte da rotina do grupo nestas três décadas.

“A linguagem utilizada nos espetáculos concebidos para espaços abertos precisa levar em conta vários elementos e a comunicação com uma plateia muito mais diversificada. Quando estamos num espaço fechado, nem sempre um teatro propriamente dito, a concentração em torno do espetáculo é muito maior, o próprio público se comporta de maneira diferente nos dois espaços. O espaço fechado tende a ser mais intimista. Prestamos mais atenção aos detalhes de texto, atuação, pois tudo converge para a cena. Mas ambos têm seu encanto!” explica a atriz e diretora Lydia Del Picchia.

Expectativa

A oportunidade de voltar a Vitória, especialmente no mês do aniversário da cidade, é grande por parte do público. “É sempre muito gostoso voltar a essa cidade e reencontrar um público que acompanha nossa história, mas também uma responsabilidade grande de continuar surpreendendo e cativando essa plateia” disse Lydia.

“Acho que Vitória está no nosso coração e o trabalho do Galpão também está no coração do público e dos artistas de Vitória”, comemora Eduardo.

Serviço

Os Gigantes da Montanha
Dia 6, domingo, às 19h
Parque Pedra da Cebola
Rua João Baptista Celestino, Mata da Praia

De Tempo Somos – um sarau do Grupo Galpão
Dia 7, segunda, às 19h
Theatro Carlos Gomes
Praça Costa Pereira, Centro
*Retirada de ingressos, na bilheteria, 1 hora antes do início da apresentação.


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