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Crianças têm contato direto com a arte em Cmei de Itararé

Publicada em 04/10/2017, às 16h12

Por Fabrícia Kirmse, com edição de Matheus Thebaldi


Secretaria de Educação/Divulgação
Encontro das crianças do Cmei Santa Rita de Cássia com o artista plástico Richard Hoey
Crianças do Cmei Santa Rita de Cássia tiveram a oportunidade de fazer exercícios práticos com artistas plásticos
Secretaria de Educação/Divulgação
Projeto de artes do Cmei Santa Rita de Cássia que promove encontro com artistas
Alunos também fizeram os seus próprios registros: arte ao alcance de todos

Crianças do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Santa Rita de Cássia, em Itararé, tiveram um contato direto com a arte por meio da oficina "Sonhos para um Futuro". O projeto levou o artista plástico Richard Hoey até a unidade de ensino para fazer um exercício prático com os alunos dos grupos 6 do turno vespertino.

Outra proposta, a "Geografia Afetiva", foi feita com a artista plástica Dayse Resende. Esse trabalho foi desenvolvido durante a aula de Artes da professora Sonia Maria de Oliveira Ferreira.

De acordo com a pedagoga da escola, Bianca Caroselli, a arte na Educação Infantil possibilita aguçar a imaginação das crianças, fazendo com que possam sonhar e criar e, no caso desse projeto, em contato direto com a obra e o criador. "Nossas aulas têm proporcionado esse contato com o artista, desmistificando a celebridade e criando possibilidades das crianças alçarem voos mais altos e perceberem que também podem chegar lá", disse.

Artistas

Richard Hoey é um artista plástico natural de Londres, na Inglaterra. Visitou o Brasil há um tempo e acabou escolhendo Vitória para fixar residência. Ele já mora há dois anos na capital e sua inspiração, atualmente, vem das formas geométricas que compõem o calçadão e das pedras.

Ele faz uma relação entre formas, escolhas e caminhos para chegar aos sonhos e realizá-los. "Nesse sentido, nossa proposta foi, utilizando a arte, conversar com as crianças sobre a vida e sobre seus sonhos. Nosso questionamento partiu das seguintes perguntas: 'Qual o seu sonho? Qual o caminho que você quer seguir? E o que terão que fazer para chegar lá?'", conta a pedagoga.

Já a artista plástica Dayse Resende, que vivencia a arte desde criança, acompanhando os passos da mãe, que também é artista plástica, trabalha com a “Geografia Afetiva”. Segundo Bianca Caroselli, ela apresentou várias obras com materialidades e registros diversificados.

Os estudantes puderam tocá-las e fazer uma leitura pessoal dos elementos pictóricos. "As crianças foram convidadas também para um exercício prático em que fariam os seus próprios registros, olhando para dentro de si para se expressarem afetivamente através de imagens dos lugares e momentos que têm importância para elas", destaca a pedagoga do Cmei.

Entre os objetivos principais de iniciativas como essas, enfatiza Bianca, está abrir o coração e os ouvidos dos pequenos para que se expressem por meio de palavras e imagens, melhorando também a autoestima.


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