Prefeitura de Vitória

Aventura, ação, romance, comédia, drama e suspense. Desde o século 19, o cinema prende a atenção de milhões de espectadores com as suas histórias - fictícias ou reais. Personagens, enredos, músicas e cenários residem para sempre no nosso imaginário. O desenvolvimento tecnológico e da indústria cinematográfica favoreceu o contato com a sétima arte e, em Vitória, virou ferramenta pedagógica para as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs).

Nesse sentido, cerca de 6,7 mil alunos de 52 Emefs participaram do projeto "Escola vai ao cinema", como parte da programação do Festival de Linguagens Integradas, uma iniciativa do Programa Educação Ampliada. Foram 28 sessões no Cine Metrópolis, por meio de parceria entre a Secretaria Municipal de Educação (Seme), Secretaria Municipal de Cultura (Semc) e Universidade Federal do Espírito Santo (Ufes).

Idealizado para a formação do público escolar para uma cultura de cinema, o projeto compreende o audiovisual como linguagem artística que precisa ser estudada e também como instrumento para o debate acerca de temas da sociedade, como as questões de gênero, sexualidade, ética, saúde, realidade social e política do país, meio ambiente, questões históricas e geográficas, diversidade cultural, entre outras, apresentados de forma direta ou transversal pelos filmes.

Realidade

"Achei um passeio muito proveitoso, já que nunca tinha vindo ao Cine Metrópolis. Os curtas são bem legais e pude relacionar muitas situações vistas no telão com a minha realidade de adolescente", disse Eduarda da Silva, aluna da Emef Mauro Braga.

"Acho importante fazer passeios desse tipo, já que quebra um pouco a rotina da sala de aula e, ainda, nos acrescenta culturalmente. Os curtas são bem legais, com várias situações referentes às situações e aos problemas vividos pelos jovens", disse Jennifer Souto Santana, aluna da Emef Mauro Braga.

"Sou um apaixonado por cinema. Achei a proposta de vir ao Cine Metrópolis muito legal. Não é a primeira vez que visito, mas é sempre interessante poder compartilhar essa experiência com os colegas de sala. Quanto aos curtas, achei divertido, já que passei por diversas situações parecidas com as apresentadas durante a sessão", disse Davi Freitas de Oliveira, aluno da Emef Mauro Braga.

"A ideia foi exibir filmes que contribuam para o processo de formação da criança e do adolescente. Uma programação diversificada, crítica e instigante, que amplia e potencializa o trabalho dos educadores", disse a secretária municipal de Educação de Vitória, Adriana Sperandio.