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Alunos de Bela Vista visitam comunidade Quilombola e aprendem sobre África

Publicada em 10/12/2014, às 11h53 | Atualizada em 12/12/2014, às 10h04

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi

Com a colaboração de Janaína Zambelli


Divulgação Seme
Crianças do Cmei visitam comunidade Quilombola
Alunos do Cmei Álvaro Fernandes Lima visitaram a comunidade Quilombola de Retiro, em Santa Leopoldina
Divulgação Seme
Crianças do Cmei visitam comunidade Quilombola
Pequenos tiveram a oportunidade de participar em diversas atividades na comunidade

Tradições, danças e comidas típicas. Com a visita à comunidade Quilombola de Retiro, localizada no distrito de Mangaraí, em Santa Leopoldina, os alunos da turma mista (2 a 4 anos) do tempo integral do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Álvaro Fernandes Lima, em Bela Vista, tiveram um contato direto com a cultura afrobrasileira ao conversar com descendentes diretos dos povos escravizados.

O encontro concluiu o projeto pedagógico "Preto no Branco: A África que existe em mim". Antes mesmo de visitarem a comunidade, os alunos participaram, ao longo do ano de 2014, de atividades lúdicas que levaram em conta a aprendizagem de Artes Visuais, Música e Movimento.

Foram confeccionados afoxés, berimbaus, agogôs e diversos instrumentos musicais de origem africana, utilizando materiais reclicáveis e sucatas.

Além dos instrumentos, máscaras africanas e bonecas Abayomi também foram confeccionadas. Um dos momentos que chamaram atenção da garotada foi a abordagem das influências africanas nos pratos brasileiros, resultando na preparação e degustação de uma comida escolhida pelos alunos.

Os pequenos ainda tiveram a oportunidade de participar em diversas atividades na comunidade, ressaltando a visita ao quitungo, lugar onde os moradores produzem farinha.

"Refletir sobre a real contribuição do povo africano para a constituição da sociedade brasileira e,
consequentemente, capixaba desperta nas crianças a criação de um respeito mútuo, um reconhecimento e aceitação das diversas diferenças de cada um. É preciso incentivar nossos alunos a superar preconceitos raciais e culturais, tornando­-os cidadãos críticos que participam do processo social, conscientes dos direitos e deveres na sociedade a partir do respeito mútuo", relatou a pedagoga Elem Marcia Miguel Ferreira.


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