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Vitória reforça proteção a aves marinhas com restrição de acesso às Ilhas Galheta

Publicada em 14/03/2025, às 00h00 | Atualizada em 14/03/2025, às 15h39

Por Michelle Moretti (msmorettieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


Foto Divulgação
Ilhas Galheta

Para preservar o ciclo reprodutivo de aves marinhas migratórias, a Lei Municipal nº 8.993/2016, em vigor desde agosto de 2016, proíbe o acesso às Ilhas Galheta de Dentro e de Fora, em Vitória, entre os meses de março e outubro. A medida visa proteger a andorinha-do-mar de bico amarelo (Sterna eurygnatha) e a andorinha-do-mar de bico vermelho (Sterna hirundinacea), que utilizam essas áreas como locais de nidificação.

As espécies percorrem a costa atlântica da América do Sul e fazem seus ninhos diretamente no solo das ilhas, camuflando-os para evitar predadores. No entanto, a presença humana pode comprometer a reprodução ao provocar o pisoteamento dos ovos e o abandono dos ninhos pelos pais. "A proteção da reprodução das andorinhas-do-mar é essencial para manter o equilíbrio do ecossistema", destaca o secretário municipal de Meio Ambiente, Tarcísio Föeger.

Além da restrição de acesso, a legislação estabelece normas para a preservação das ilhas costeiras e a proteção de sítios reprodutivos de aves no município. Denúncias sobre descumprimento da lei podem ser feitas pelo canal Fala Vitória 156.


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