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Sete anos após fugir de presídio do Rio Grande do Norte, líder de facção é recapturado em Vitória
Publicada em 11/04/2025, às 00h00 | Atualizada em 11/04/2025, às 16h48
Por Glacieri Carraretto (gcpereiraeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Uma operação realizada pela Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (Ficco), com participação da Guarda Civil Municipal de Vitória (GCMV) e coordenada pela Polícia Federal, levou à prisão de um dos chefes de facções criminosas do Rio Grande do Norte, na tarde desta quinta-feira (10). Edson Cardoso Bezerra, o 'Gato', foi localizado na Enseada do Suá, na capital capixaba. Ele foi detido no estacionamento de um shopping da região.
O criminoso havia fugido do sistema penitenciário potiguar em 2018, onde cumpria pena pelos crimes de tráfico de drogas e de associação para o tráfico de drogas. Três anos depois, em 2021, outro mandado foi expedido, desta vez pela Justiça de Parnamirim (RN), pelos mesmos crimes, após investigação de que Edson estaria atuando no tráfico de drogas local, novamente.
O Secretário de Segurança Urbana de Vitória, Amarílio Boni, destacou a importância das ações da Ficco no enfrentamento à criminalidade. "As ações desta força-tarefa da qual a Guarda de Vitória faz parte mostram como a integração entre as esferas municipal, estadual e federal tem sido fundamental para enfraquecer o crime organizado. Cada prisão representa um passo importante na busca por mais segurança para a população. Estamos falando de um trabalho estratégico, com base em inteligência e cooperação, que vem desarticulando grupos perigosos e devolvendo a sensação de tranquilidade", afirmou Boni.
O detido foi conduzido para a sede da Superintendência da Polícia Federal - ES.
Ataques
Em agosto de 2016, Edson já estava preso na Penitenciária Estadual de Parnamirim de onde teve que ser transferido para a Penitenciária Federal de Mossoró, as duas no Rio Grande do Norte. Ele e mais quatro líderes de facções foram apontados pelo governo local como mandantes de mais de 80 atos criminosos espalhados pelo Estado.
Na época, a Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Norte apontou como estopim para os ataques a instalação de bloqueadores na penitenciária onde Edson e outras quatro lideranças de facções locais estavam presos.