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Rede socioassistencial usa a música e o teatro no combate ao trabalho infantil
Publicada em 28/06/2022, às 17h50 | Atualizada em 28/06/2022, às 17h58
Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
As equipes da rede socioassistencial de Maruípe promoveram, na noite desta segunda-feira (27), um Sarau de Mobilização. A ação utilizou o poder da música e das artes cênicas para falar com as famílias sobre a importância da erradicação do trabalho infantil e, principalmente, os prejuízos causados às crianças e adolescentes submetidos a essa prática. O evento foi alusivo ao Dia de Combate ao Trabalho Infantil (12 de junho).
Uniram-se nessa ação equipes da Proteção Social Básica e Proteção Social Especial; Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos - Cajun Bonfim; do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (Creas), por meio do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti) e Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas). A mobilização contou, ainda, com participação do Movimento Social da Comunidade Coletivo Beco.
Por mais de duas horas, as famílias puderam assistir a apresentações de peças teatrais encenadas e criadas por crianças e adolescentes atendidos pelo Cajun Bonfim. Além de apresentações de percussão, coral e poesia.
A coordenadora do Cajun Bonfim, Singrid Jesus Borges, contou que a ideia de realizar um sarau surgiu após avaliações internas sobre a grande necessidade de se trabalhar o tema (erradicação do trabalho infantil) junto à comunidade. "Em uma de nossas atividades no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos Cajun identificamos crianças em situações de trabalho infantil", explicou ela.
Singrid contou que, a partir da identificação, foram feitas palestras e conversas com as equipes técnicas dos SCFV e do Programa de Erradicação do Trabalho Infantil (Peti), que abordaram a temática com reflexões dos impactos negativos tanto nos aspectos físicos, psicológico quanto nos sociais ligados ao trabalho infantil.
A secretária de Assistencia Social, Cintya Schulz,reforçou que o trabalho infantil precisa ser combatido. "Ações como estas reafirmam nesse compromisso como política pública e sociedade em garantir a crianças e adolescentes o direito à infância. Trabalho infantil não pode ser naturalizado, precisa ser combatido e encarado como violação de direitos", frisou Cintya.