Prefeitura de Vitória

Lançado em 2015, o Plano Municipal de Segurança Cidadã foi destaque em um seminário na Universidade Estadual de Boa Vista, Roraima. Convidado pela organização, o secretário de Segurança Urbana, Fronzio Calheira, destacou em sua apresentação os resultados positivos que o plano vem alcançando em Vitória desde a sua concepção.

Em sua palestra, Calheira mostrou alguns pontos que têm sido fundamentais para o sucesso do plano, como prevenção e controle de delitos, que teve como medida primordial a criação do Cerco Inteligente de Segurança da Prefeitura de Vitória. Lançado em abril de 2018, o sistema ajudou a recuperar 192 veículos roubados e contribuiu para a redução de crimes contra o patrimônio na capital.

Grupos de trabalho

Outros dois destaques foram a criação do Conselho Municipal de Segurança e do Gabinete de Gestão Integrada Municipal (GGIM). Esses dois grupos de trabalho realizam reuniões regulares onde debatem estratégias para a segurança pública, aproximando e fortalecendo as relações do município com a Polícia Militar e órgãos da Justiça.

“O Plano Municipal de Segurança Cidadã envolve dezenas de outras medidas em cada um dos seus eixos, que são executadas em conjunto por todas as secretarias da Prefeitura de Vitória e que acabam influenciando na melhoria dos indicadores criminais de Vitória”, explicou o secretário, que viajou a Roraima com todas as despesas pagas pela organização do seminário.

Integração

Nesse contexto de integração, Calheira apresentou ainda em Roraima medidas de prevenção à violência contra a mulher, como o Botão do Pânico, projeto tocado em parceria com a Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid) e Tribunal de Justiça do Espírito Santo.

No eixo de contextos sócio-urbanos seguros, Calheira falou da lei de remoção de veículos abandonados, que estabelece diretrizes para a Guarda Municipal autuar proprietários de automóveis em abandono nas ruas da cidade e recolhê-los para pátios.

Na área social, medidas de fortalecimento da coesão social, como a ocupação dos espaços públicos com esporte e oficinas de cultura e arte e redução de fatores de risco, como a criação da Escola da Vida.