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Crianças e adolescentes produzem cartas para profissionais dos Cajuns de Vitória

Publicada em 16/07/2020, às 15h26 | Atualizada em 16/07/2020, às 15h49

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


  • Paz, justiça e instituições eficazes

Divulgação Semas
Cartinhas de crianças e adolescentes para Cajuns
Laura Alves Guimarães escreveu carta para educadores do Cajun (ampliar)

Crianças e adolescentes atendidos nos 14 Cajuns de Vitória produziram cerca de 1,4 mil cartas para educadores, psicólogos, assistentes sociais e coordenadores que atuam nas unidades neste período de isolamento social.

Laura Alves Guimarães, de 10 anos, fez questão de mandar a carta para os servidores e destacou a saudade que sente do Cajun. "Estou sentindo muita falta da minha rotina de ir para o Cajun e para a escola. O que mais gosto é de dança, pois me dá muita alegria. O tio é muito simpático e carinhoso. O ritmo que mais curto é o hip-hop".

"A vida da minha filha é o Cajun. Ela fala muito da saudade que sente dos tios, em especial o tio da dança e a tia Ana. Gosto muito do trabalho que todos fazem. Eles realmente abraçam a causa com um jeito muito especial", disse Liliana Alves dos Santos, mãe de Laura.

A ação integra as sacolas de atividades entregues às crianças e aos adolescentes durante a pandemia do coronavírus, nas quais há máscaras personalizadas do Cajun, giz de cera, informativo sobre o trabalho infantil, caderno, jogos das cinco Marias e recado dos educadores sociais.

Lembranças

Divulgação Semas
Cartinhas de crianças e adolescentes para Cajuns
Ihally Santos Guimarães destacou a saudade que sente das atividades presenciais no Cajun (ampliar)

"Eu sinto muita saudade. Não é a mesma coisa de quando estamos lá. Essas atividades ajudam a amenizar as boas lembranças do Cajun", destacou Ihally Santos Guimarães, de 13 anos.

"Ihally é muito criativa, carinhosa e muito sincera. Escreve e fala tudo o que sente. Tenho certeza que o Cajun significa muito para ela. Ihally começou a ir com o pai, que era cozinheiro do Cajun. Todo dia eles iam juntos para lá", lembra a mãe, Ivaneide Santos de Jesus.

Revigorante

"É muito revigorante ler cada mensagem escrita à mão ou com um desenho feito por eles. Neste momento de pandemia, tentamos manter o contato com eles e com as famílias, seja através das sacolas de atividades ou dos vídeos. Percebemos nas cartinhas individuais todo o carinho e o amor que eles também sentem por nós. Com certeza isso é recíproco", explica a coordenadora do Cajun de Jaburu, Ana Carla Martins.

Vínculos

"A ideia dessas cartas é fortalecer o vínculo afetivo entre as equipes dos Cajuns e as famílias de cada atendido neste período de pandemia. Os profissionais se sentem muito mais motivados com cada leitura. Agradecemos às famílias por estarem caminhando conosco", ponderou a coordenadora dos Serviços de Convivência para Crianças e Adolescentes da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Anacyrema da Silveira Silva.

"Estamos muito felizes e motivados com o empenho e dedicação de nossos profissionais e de todos que conseguiram motivar crianças e adolescentes neste período de isolamento social, além de seus familiares, pois sabemos que não é uma tarefa fácil. Mas essas atividades acabam nos aproximando ainda mais", disse a gerente dos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos da Semas, Famíglia Martins.  


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