Prefeitura de Vitória

O serviço de telemedicina foi implantado para garantir os primeiros atendimentos médicos ao morador de Vitória sem que ele precise sair de casa neste período de pandemia do coronavírus e tem sido um verdadeiro sucesso. Em menos de dois meses, já foram realizados 2.018 mil atendimentos a munícipes, até a tarde desta quinta-feira (7).

A ferramenta foi implantada pela Secretaria Municipal de Saúde (Semus) em parceria com a Subsecretaria de Tecnologia da Informação (Sub-TI).

Para o serviço, 24 médicos da rede municipal de saúde estão atuando em home office e fazem os atendimentos por meio do Fala Vitória 156.

As consultas por telefone são destinadas a pessoas com suspeita de Covid-19, usuários dos serviços de saúde que precisam de receitas para tratamento contínuo (hipertensão, diabetes, hipertireoidismo e asma) que são acompanhados nas unidades de saúde de Vitória, pacientes que precisam de orientações acerca das arboviroses (dengue, zika e chikungunya) e quem necessita de laudo para doenças crônicas.

Para atender às demandas, os médicos estão atuando diariamente, inclusive finais de semana e feriados, em regime de escala, das 8 às 22 horas.

Capacitação

"A telemedicina tem possibilitado o suporte aos serviços de saúde e a continuidade da assistência à saúde dos nossos munícipes, otimizando os atendimentos para as pessoas e evitando a aglomeração em nossas unidades. Estamos nos mobilizando e capacitando diariamente nossos profissionais para que todo serviço que puder ser feito com pessoas que precisam de atendimento médico possam, neste momento, ser a distância (por telefone ou vídeo)", disse a secretária de Saúde, Cátia Lisboa.

Como funciona

Os profissionais de Enfermagem que estão atuando nos atendimentos do 156 acerca do coronavírus seguem um checklist para confirmar alguns sintomas e situações suspeitas e, então, encaminham o usuário para atendimento por telefone com um médico da rede.

Nessa teleconsulta, o médico faz a avaliação do paciente, registrando as informações no formulário eletrônico (Rede Bem Estar) e informando os casos suspeitos de covid-19 e arboviroses à Vigilância Epidemiológica e às unidades de saúde da capital.

O médico pode orientar o paciente apenas por telefone ou encaminhá-lo para um equipamento de saúde. "Em todos os casos, são dadas orientações gerais, além das orientações específicas, como sinais de alerta e possibilidade de nova avaliação quando desejado ou se houver mudança no quadro clínico", explica Cátia.