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Alunos do Cmei Maria Nazareth Menegueli vão homenagear artista Ângela Gomes

Publicada em 12/09/2019, às 15h02

Por Renata Moreira, com edição de Matheus Thebaldi


Imagem divulgação
Angela Gomes
Ângela Gomes terá oportunidade de falar sobre suas obras e talento com os alunos (ampliar)

Nesta sexta-feira (13), os estudantes do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Maria Nazareth Menegueli, em Santa Martha, terão uma programação especial com a artista plástica Ângela Gomes. Haverá cantigas populares e também entrevista com a convidada.

A ação faz parte do projeto institucional "Voamos como pássaros com a leveza das borboletas para produzirmos e reconhecermos a diversidade por meio das artes", que usa temas infantis de Vitória.

Cenários

O projeto foi produzido em três cenários: o primeiro tratou da diversidade humana, o segundo abordou a nossa cultura e nossa arte e o terceiro falou de infâncias, brincadeiras e fabulações na América Latina.

Dentro dos cenários, foram abordadas algumas temáticas, como “o colo que eu quero”, “nossos encontros alegres”, “pontos turísticos de Vitória”, “histórias do nosso povo”, “poesia e arte”, “brincando com os familiares”, “brincadeiras através dos tempos” e “as crianças pela arte produzindo arte”.

Dança e exposição

A artista Ângela Gomes será homenageada pelas crianças com apresentação de dança e exposição de trabalhos a partir de imagens de suas obras. Produção feita desde os bebês até crianças de 6 anos, nos dois turnos.

"O projeto desperta olhares mais afetuosos pela cidade, traz conscientização sobre os povos latinoamericanos, compreende a arte como bem público, sensibiliza a comunidade escolar, assume as crianças como seres sensíveis à produção estética, ocupa a cidade, amplia o respeito às diferenças e valoriza a produção artística local", explicou o diretor do Cmei, Juca Bitencourt.

Artista

Ângela Maria Vasconcelos Gomes estudou com a pintora Celina Rodrigues. Suas pinturas são o resultado de coisas vistas e sentidas, uma vez que tudo é transmutado pela natureza de seu sonho otimista.

Usa cores puras e variadas e é detentora de uma técnica apurada e segurança suficiente para tratar com o mesmo preciosismo todas as áreas do quadro, no que tange a composição de detalhes. Suas telas são de uma limpeza e clareza que chegam a sugerir ao observador que foram lavadas após o término.

Em 1983, começou a desenvolver um trabalho com os portadores de distúrbios mentais internados na instituição Adolfo, que resulta na exposição "Arte do Inconsciente". A artista retornou à pintura somente em 1986.

Entre as exposições de que participou, destacam-se: Salão de Marinha, na Sociedade Brasileira de Belas-Artes, Rio de Janeiro, 1986; Coletiva, Museu Homero Massena, Vila Velha, 1988; Bienal Brasileira de Arte NAIF, no Sesc Piracicaba, 1994.


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