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Unidos de Jucutuquara abre os desfiles deste sábado e encanta a todos no Sambão

Publicada em 09/04/2022, às 23h10 | Atualizada em 09/04/2022, às 23h17

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes

Com a colaboração de Bárbara Bueno


SEGOV COMUNICAÇÃO
Jucutuquara
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O dia mais esperado do Carnaval de Vitória 2022 chegou com muita alegria e brilho. A primeira escola a entrar na avenida do Sambão do Povo, neste sábado (09), foi a Unidos de Jucutuquara. Nas cores verde, vermelho e branco, a escola abriu o último dia dos desfiles resgatando a memória afetiva do público presente, contando a história e o cotidiano de um dos bairros mais antigos de Vitória com elementos representando a construção da "Nação Jucutuquara".

A emoção e alegria estavam presentes nos olhos marejados e sorrisos lagos dos componentes da agremiação. Igor Sorriso, intéprete do samba-enredo da escola, falou sobre a satisfação de cantar o samba que comemora os 50 anos da Jucutuquara. "Uma honra e uma importância muito grande ser escolhido para representar o jubileu de ouro da Jucutuquara, esse momento tão marcante, a escola tão linda e tão vibrante, após uma pandemia que acabou com a esperança de muita gente, que levou tantas vidas, muita gente poderia tá aqui hoje e não está com a gente. Então, eu tô muito feliz de representar e ser o porta - voz dessa nação hoje. A gente vai fazer um grande desfile, pode ter certeza disso", afirmou.

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Uma das principais figuras homenageadas no desfile é Dona Maria Coroa, benzedeira oficial do bairro, parteira e matriarca do bloco. A alegoria que apresenta uma benzedeira abençoando a escola foi abrindo os caminhos para a emocionante passagem da Jucutuquara. Além de mostrar a fé e a devoção que fazem parte do cotidiano do bairro, a alegoria mostrou que São Jorge , anjos, caboclos e ciganos juntos, trazem união e força.

As baianas passaram pela avenida revivendo a própria coruja, que é o símbolo da agremiação. A deslumbrante fantasia usada por elas é a representação das corujas que faziam ninhos nos buracos da Pedra dos Dois Olhos. Para Ana Ferreira, baiana de 69 anos, que desfila na Jucutuquara desde 1987 a emoção de voltar a desfilar esse ano é diferente. "Tô muito feliz, estamos aqui pra contar a nossa história, a gente achava que nunca mais ia poder desfilar, mas graças a Deus está tudo bem e é uma emoção tremenda", contou empolgada.

A escola levou a história do bairro para a avenida e elevou esse "contar a história" com alegorias grandiosas, fantasias luxuosas e alas exuberantes, mostrando tradições do seu território conectadas à emoldurada natureza e os relicários de quem viveu e vive Jucutuquara!!

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