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Oportunidade palavra que está na centralidade das ações nos serviços de acolhimento institucional
Publicada em 11/04/2025, às 00h00 | Atualizada em 11/04/2025, às 11h51
Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes
Oportunidade. Essa é a palavra que, também, está na centralidade das ações desenvolvidas nos serviços de acolhimento institucional vinculados à Secretaria de Assistência Social (Semas) de Vitória. A exemplo do que vem acontecendo no serviço que oferta o acolhimento institucional provisório aos migrantes adultos e/ou famílias de ambos os sexos, mais conhecido como Albergue do Migrante, localizado em Mário Cypreste.
Com capacidade de atendimento para 40 pessoas por dia, o espaço oferta acolhimento, higienização, atendimento psicossocial e encaminhamento para as demais políticas públicas. De acordo com a gerente de Proteção Social Especial de Alta Complexidade, Anacyrema Silva, o Albergue atua na perspectiva de atender a demanda específica, verificar a situação apresentada por cada pessoa que chega naquela unidade e, em seguida, realizar os devidos encaminhamentos. A principal diferença do publico atendido na unidade é a transitoriedade. Geralmente são adultos ou famílias inteiras em trânsito para outra cidade, sem intenção de permanência por longos períodos.
Em 2024, por exemplo, o Albergue atendeu 1.769 migrantes. Deste total, 1249 novos migrantes que nunca haviam estado em Vitória. O Albergue tem sido também o local de acolhimento de refugiados, eles já somam 40 pessoas, entre russos, venezuelanos e argentinos.
Anacyrema contou que o Albergue tem alcançado bons resultados com a oferta de encaminhados ao mercado de trabalho: já foram mais de 100 encaminhamentos. "Já registramos 20 migrantes que conseguiram ser domiciliados", comemorou a gerente de Proteção da Alta Complexidade.
A secretária de Assistência Social de Vitória, Soraya Manato, comentou que a Semas é responsável, também, por promover a Proteção Social Especial de Alta Complexidade, o que significa garantir os serviços de acolhimento institucional previstos na Política Nacional de Assistência Social (PNAS).
"Entre eles, o que se destina ao acolhimento provisório com estrutura para acolher pessoas em situação de rua, migração ou pessoas em trânsito e sem condições de se sustentarem, além de promover o apoio e proteção à população atingida por situações de emergência e calamidade pública, com a oferta de alojamentos provisórios, nos termos da Resolução CNAS nº 109, de 11 de novembro de 2009 -Tipificação Nacional de Serviços Socioassistenciais", explicou Soraya Manato.
A secretária faz questão de ressaltar que na execução da PNAS são seguidas diretrizes traçadas pelas legislações que a organizam, dentre essas a Tipificação Nacional de Serviço Socioassistenciais, que descreve os serviços referentes à Proteção Social Especial de Alta Complexidade.