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Objetivos do Milênio: Educação de qualidade em diferentes espaços da cidade

Publicada em 10/08/2011, às 10h00

Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Deyvison Longui


Imagem Internet
Selo ODM: objetivos do Milênio
Elizabeth Nader
Livros em Braille da escola Álvaro de Castro Mattos
Visando à inclusão do aluno com deficiência visual a Prefeitura oferece, em todas as escolas da rede pública municipal, o ensino do Braille

Para garantir a educação básica de qualidade para todos, a Secretaria Municipal de Educação (Seme) tem desenvolvido uma série de projetos e ações como o fortalecimento da Educação de Jovens e Adultos (EJA).

Em 2011, a Seme inaugurou, em Jardim da Penha, a Escola Professor Doutor Admardo Serafim de Oliveira, a primeira sede administrativa da modalidade EJA no Estado, e abriu frentes de trabalho muito especiais: escolarização de catadores de material reciclável e de moradores de rua.

A turma na Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Vitória (Ascamare), em Goiabeiras, tem 11 alunos. Na Associação de Catadores de Materiais Recicláveis da Ilha de Vitória (Amariv), em Itararé, são 12 alunos. Os catadores participam de duas horas de aulas, de segunda a quinta-feira, antes de iniciarem suas jornadas de trabalho.

A sala de aula é um espaço nos próprios galpões onde é feita a separação, prensagem e comercialização do material da coleta seletiva. A ação é uma parceria com a Secretaria Municipal de Trabalho e Geração de Renda (Setger).

Em parceria com a Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), a EJA abriu uma turma para incentivar a volta aos estudos de moradores de rua. As aulas são oferecidas no Centro de Referência Especializado de Assistência Social para População de Rua em Vitória (Creas/Pop) e os alunos têm acesso a todos os direitos oferecidos aos estudantes da escola tradicional, como merenda escolar, carteira estudantil e uniforme.

A EJA é uma oportunidade para pessoas a partir de 15 anos de idade que desejam retomar os estudos e cursar o Ensino Fundamental. A modalidade oferece horários de aula reduzidos e flexíveis. Há turmas noturnas em 19 unidades de ensino da capital e, durante o dia, as aulas são oferecidas em espaços como a Escola de Governo ou o Centro de Referência da Pessoa Idosa de Maria Ortiz. Em Vitória, a EJA conta com cerca de dois mil alunos.

Educação Especial

A política de educação especial do município de Vitória busca a inclusão do aluno com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação em todas as atividades realizadas nas unidades de ensino da capital. Para isso, seja no horário regular ou no contraturno escolar, diversos serviços são ofertados a esses estudantes por professores do Atendimento Educacional Especializado (AEE).

Tecnologias assistivas auxiliam o ensino de alunos com deficiência. Ferramentas como teclado falado, mouses especiais, cadeiras de roda manuais ou elétricas, bengalas, muletas e próteses - as Tecnologias Assistivas (Tas) - são disponibilizados aos alunos nas unidades onde estão matriculados.

Visando à inclusão do aluno com deficiência visual a Prefeitura de Vitória oferece, em todas as escolas da rede pública municipal onde há estudantes cegos matriculados, o ensino do Braille. Para aprender a técnica, os alunos contam com professores especializados, equipamentos como máquina de escrever em Braille e há uma impressora em Braille, na Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Álvaro de Castro Mattos, em Jardim da Penha, utilizada para imprimir provas, textos e fôlderes.

Vitória oferece o ensino da Língua Brasileira de Sinais (Libras) para alunos com deficiência auditiva. Atualmente, sete escolas municipais possuem professores e tradutores de Libras: os Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Denizart Santos, no Centro, e Jacyntha Ferreira de Souza Simões, em Goiabeiras, e as Escolas Municipais de Ensino Fundamental (Emefs) Aristóbulo Barbosa Leão, em Bento Ferreira, Adevalni S. Ferreira de Azevedo, em Jardim Camburi, Izaura Marques da Silva, em Andorinhas, Juscelino Kubitscheck de Oliveira, em Maria Ortiz, e Maria José Costa Moraes, em São José.

Alunos com superdotação ou altas habilidades passam a receber atividades complementares diferenciadas e são encaminhados ao Centro para o Desenvolvimento do Potencial e Talento de Vitória (Cedet), onde participam de atividades nas áreas de Línguas e Humanidade; Ciência e Tecnologia; Artes e Habilidades de Expressão. Criado em 2006, o Cedet atende a aproximadamente 350 alunos do 1º ao 9º ano do ensino fundamental.

Ampliação

Com 52 Emefs e 46 Cmeis, a rede municipal de ensino atende a cerca de 50 mil alunos. Mas esse contingente não para de crescer. Para ampliar o acesso à educação regular, a Prefeitura está reformando e ampliando quatro unidades de ensino, que vão possibilitar 458 novas matrículas.

A Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Moacyr Avidos, na Ilha do Príncipe, ampliou sua capacidade de 389 para 700 alunos; a Emef Heloisa Abreu, em Bela Vista, que passou de 753 para 800 alunos; a substituição do prédio da Emef José Áureo Monjardim, em Fradinhos, que oferta 560 vagas, 100 a mais; e a substituição do prédio do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Ernestina Pessoa, no morro do Moscoso, será inaugurado ainda este mês, dando conforto e melhores condições para os 220 alunos.


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