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Narrativas populares marcam último dia de apresentações

Publicada em 21/10/2009, às 12h02

Por SEGOV/SUB-COM (secomeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Deyvison Longui

Com a colaboração de Roberta Duarte


Sérgio Cardoso
Festival Nacional de Teatro
A plateia foi convidada a participar da peça "O Giro da Criatura", subindo no palco e interagindo com os personagens

Os encontros e desencontros de Constança e Zé Olegário, em meio a um cenário que mistura o real e o sobrenatural, chamaram a atenção do público que lotou o Theatro Carlos Gomes na noite desta terça-feira (20), último dia do V Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória.

Com a peça O Giro da Criatura, o grupo Olho da Rua, de Goiás, valorizou a cultura popular lembrando brincadeiras e músicas que fazem parte do folclore brasileiro. O espetáculo contou a trajetória de Constança, uma menina que viaja pelo mundo para entender porque ele é tão desigual.

No caminho, encontra personagens que representam o povo humilde e estabelece uma relação de aprendizado com todos. Zé Olegário, por sua vez, é um homem sem esperança e deseja a morte. Mas o mundo gira, Constança encontra Zé Olegário e esse encontro dá o tom do espetáculo

"Somos parte de um sonho"

A plateia foi convidada a participar desse universo poético, subindo no palco e interagindo com os personagens. A riqueza dos figurinos e adereços encantaram crianças e adultos, que aplaudiram de pé o grupo.

"A peça foi excelente e o que me chamou mais atenção foi o profissionalismo dos atores", destacou o técnico em operações, Hilmar Araújo. Já dona Elza Moraes lamentou não ter assistido a outras apresentações. "Pena que é o último dia. Um evento como esse é muito importante para a cidade", ressaltou.

Pela primeira vez na capital capixaba, a atriz do grupo Olho da Rua, Lenita Caetano, parabenizou a Prefeitura de Vitória pela iniciativa. "A Prefeitura está de parabéns por estar valorizando a arte. Sabemos que é muito difícil para o artista porque nós não temos público, estamos em processo de formação de plateia. Então é muito importante ter teatro gratuito porque, muitas vezes, a pessoa não sabe o que é teatro e essa é uma oportunidade para conhecer", salientou.

No final da apresentação, o grupo recebeu das mãos do ator Eliezer de Almeida e da organizadora do Vitória Cine Vídeo, Beatriz Lindenberg, uma réplica do Theatro Carlos Gomes, feita em bronze.

Festival

Sérgio Cardoso
Festival Nacional de Teatro
no Centro Cultural Carmélia, as aventuras do capoeirista "Besouro, Cordão de Ouro" foram contadas novamente

O V Festival Nacional de Teatro Cidade de Vitória se despediu em grande estilo. A Comédia Del'acre, da Cia. Visse-Versa de Ação Cênica (AC), contou a história do teatro mundial com muita música e dança na Praça Costa Pereira, Centro. Já o Theatro Carlos Gomes foi palco do lançamento do livro Cena Aberta - vol III, da dramaturga Vera Vianna.

A Escola de Teatro e Dança Fafi deu espaço para uma mesa-redonda sobre políticas públicas para as artes cênicas. Também na Fafi, o público conferiu o último dia da exposição fotográfica das edições anteriores do Festival de Teatro.

No Teatro do Sesi , foi encenado o monólogo Rosas brancas para Salomé e, no Centro Cultural Carmélia, as aventuras do capoeirista Besouro, Cordão de Ouro foram contadas novamente, seguidas de uma palestra com o diretor do espetáculo, João das Neves.


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