Prefeitura de Vitória

Com o aumento dos casos da febre do Oropouche no Estado, a Secretaria de Saúde de Vitória (Semus) faz um alerta sobre a doença. A Febre Oropouche é causada pelo vírus OROV, transmitida principalmente pela picada do maruim também conhecido como "mosquito-pólvora".

Ele é encontrado em áreas com umidade e matéria orgânica, como manguezais, brejos, quintais com resto de frutas e folhas de árvores em decomposição, esterco e outros locais com matéria orgânica úmida em decomposição.

Com dicas simples, a Semus reforça os cuidados que podem ajudar na prevenção contra a Febre Oropouche dentro da sua casa para assim evitar que sua família seja acometida pela doença.

São atitudes e medidas que podem ser adotadas no seu dia a dia que farão a diferença para toda sociedade.

"É preciso manter os ambientes limpos (eliminando matéria orgânica, como folhas e frutos no chão, coletando os dejetos do seu animal de estimação ou criação), evitar áreas infestadas (locais com vegetação densa e alta umidade, como regiões de mangue, especialmente no início da manhã e no final da tarde), e manter as portas e janelas fechadas no período de início da manhã e final, pois é o período de alta atividade desses insetos", disse a diretora do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), Wanessa Andrade.

A gestante deve evitar as áreas onde há presença do mosquito transmissor. Caso não seja possível evitar estar nestes lugares, a orientação é usar roupas com mangas longas e uso de repelentes indicados para gestantes.

Sintomas

Entre os principais sintomas, estão febre alta; dores de cabeça intensas; dores musculares e articulares; irritação na pele, náuseas, vômitos e diarreia. Neste caso, a orientação é buscar atendimento na Unidade de Saúde de referência.

A evolução clínica pode variar, e, em casos raros, a doença pode apresentar manifestações mais graves, necessitando de acompanhamento hospitalar.

"A Febre Oropouche é um desafio de saúde pública, e todos podemos ajudar. Limpe ambientes e siga as orientações para evitar a proliferação do maruim", frisou Wanessa Andrade.

Orientações

*Eliminar ambientes que favoreçam a proliferação do vetor: locais com acúmulo de matéria orgânica em decomposição e alta umidade, como lama, poças e outros;

*Evitar as áreas com muitos maruins (como brejos e mangues), especialmente no fim da tarde, que é quando eles mais picam;

*Usar roupas que cubram o corpo, como blusas de manga longa, calças e sapatos fechados, para se proteger;

*Se for para um local infestado, passar óleo corporal na pele. O maruim, por ser leve, gruda no óleo e não consegue picar;

*Manter o quintal limpo;

*Recolher folhas e frutos que caem no solo;

*Usar telas de malha fina em portas e janelas.