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Mutirões de combate à dengue têm apoio da Marinha

Publicada em 12/07/2019, às 07h04 | Atualizada em 15/07/2019, às 12h43

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM


Elizabeth Nader
Marinheiros e agentes de saúde e vistoriam caixa d
Equipes vistoriaram caixas de água em busca de possíveis focos de infestação do mosquito Aedes aegypti.

Mais de mil imóveis foram vistoriados em mutirões simultâneos de combate à dengue em quatro bairros da capital: Centro, Santa Helena, São Pedro e Jardim Camburi, neste sábado (13). No domingo (14), a equipe de saúde estará na feira de Gurigica conversando com moradores e alertando sobre os riscos que o mosquito ainda oferece às pessoas.

A Marinha também acompanhará os agentes de combate às endemias, em Jardim Camburi, nesta segunda (15), na Ilha de Santa Maria, nesta quarta-feira (17), e, em Nova Palestina, nesta quinta-feira (18).

Balanço

A ação da Secretaria Municipal de Saúde de Vitória (Semus), neste sábado (13), contou com 63 agentes de combate às endemias e 18 agentes comunitários de saúde. Para chamar a atenção da população sobre a importância da mobilização de toda a sociedade, a Semus se uniu à Marinha do Brasil em visitas a 1015 imóveis.

Desses, 453 possuíam depósitos com risco de se tornarem criadouros do mosquito. Nos bairros Centro, São Pedro e Jardim Camburi, foram encontrados ao menos um imóvel com foco do Aedes aegypti.

"Por ser o bairro mais populoso de Vitória, Jardim Camburi se torna também o local com mais números de notificações por dengue e alto índice de infestação do mosquito. Esperamos que, com o reforço da Marinha, a população compreenda a seriedade do seu papel no combate ao Aedes aegypti", explica a gerente de Vigilância em Saúde Ambiental, Arlete Frank Dutra.

Prevenção

A secretária de Saúde de Vitória, Cátia Lisboa, ressalta que as ações de prevenção e combate ao mosquito Aedes aegypti são permanentes e prioritárias.

"Estamos empenhados e unindo esforços com toda a sociedade para redução da infestação do mosquito e, consequentemente, do número de casos de dengue. Nossos agentes de combate às endemias estão nas ruas todos os dias, visitando centenas de imóveis e orientando pessoas de todas as idades de como se proteger, eliminando os possíveis criadouros de mosquito no ambiente. Nossa equipe de saúde está atenta aos pacientes que chegam com sintomas das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, acompanhando todos os casos suspeitos ou confirmados de perto. O combate é todo dia", declarou.

Para auxiliar na busca por criadouros do mosquito e nas orientações à população, os agentes estarão com checklist.

Aumento de notificações

A combinação de chuvas e temperaturas elevadas e o retorno do vírus tipo 2 da dengue, que não circulava no município há cerca de sete anos, fizeram o número de casos de dengue aumentar na capital este ano. Isso é o que mostra o histórico epidemiológico da dengue em Vitória.

"Essa combinação de situações fez o número de casos de dengue aumentar, não apenas no período esperado, que é de dezembro a abril, quando temos as condições climáticas favoráveis ao mosquito, mas também fora desse período, em maio e até junho. É uma situação atípica em relação aos anos anteriores em Vitória”, explica a gerente de Vigilância em Saúde, Arlete Frank Dutra.


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