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Mata Atlântica entra em cena: teatro e natureza encantam crianças da Grande São Pedro

Publicada em 15/05/2025, às 00h00 | Atualizada em 15/05/2025, às 18h51

Por Michelle Moretti (msmorettieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


Leonardo Silveira
Parque da Fonte Grande - Aniversário de 38 anos

Diversão, teatro e educação ambiental. Nesta quinta (15) e sexta-feira (16), aproximadamente 780 crianças dos Centros Municipais de Educação Infantil (Cmeis) Georgina da Trindade Faria e Zilmar Alves de Melo mergulham em uma programação especial que contará com duas sessões da peça "A Importância da Mata Atlântica Para Minha Cidade", encenada pela Companhia de Bonecos Tio Diu.

A atividade, que conta com o apoio dos educadores ambientais do Parque da Fonte Grande e da empresa Synergia, integra o projeto "Mata Atlântica: Floresta que Ensina", coordenado pelo Centro de Educação Ambiental (CEA) do Parque da Fonte Grande. A proposta busca despertar, desde cedo, o sentimento de pertencimento das crianças à Mata Atlântica que cerca seus bairros - São José e Nova Palestina - localizados na zona de amortecimento do Maciço Central de Vitória.

"O teatro é uma forma lúdica de aproximar as crianças da realidade em que vivem, de valorizar o espaço que ocupam e de iniciar uma relação de afeto e cuidado com a floresta. Queremos que elas se reconheçam como parte dessa paisagem", destaca Wilson de Souza, educador ambiental e geógrafo do CEA.

Além da apresentação teatral, o projeto prevê a ida das crianças ao Parque da Fonte Grande, onde participarão de trilhas guiadas, dinâmicas sensoriais e visitas aos mirantes, conhecendo de perto a biodiversidade que pulsa ao redor de suas casas.

"Queremos que elas vejam Vitória de outro ângulo: não só como cidade, mas como floresta. Que reconheçam o valor dessa natureza viva que protege nossas encostas e colore nossos dias", completa Wilson.

O projeto "Mata Atlântica: Floresta que Ensina" está disponível na plataforma InterageVix, com ações voltadas às escolas do entorno do Maciço Central, fortalecendo o vínculo entre educação, território e sustentabilidade.


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