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Cores e sorrisos movimentam evento pelo Dia da Consciencia Negra

Publicada em 18/11/2022, às 18h50 | Atualizada em 18/11/2022, às 19h22

Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Erradicação da pobreza
  • Educação de qualidade
  • Redução das desigualdades

Foto Divulgação
Dia da Consciencia Negra nas Obras Pavonianas
Ação do Dia da Consciencia Negra nas Obras Pavonianas. (ampliar)

Muitas cores e sorrisos dominaram as salas e corredores das Obras Pavonianas, em Santo Antônio, durante a realização das oficinas em celebração ao Dia da Consciência Negra. O evento reuniu aproximadamente 100 crianças, adolescentes e suas famílias.

Durante a programação, o grupo teve a oportunidade de refletir sobre a questão racial. "Foi feita uma sensibilização e mostrado que somos permeados por essa cultura negra e as vezes não nos damos conta e muito menos valorizamos", comentou a coordenadora do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Viviane Lucchi.

Viviane acrescentou que a programação foi voltada para reconhecer, desmistificar e valorizar as nossas raízes africanas, para tanto usamos técnicas do teatro do Oprimido, poesia, oficina de trança afro, oficina da boneca Abayomi e a história do Baobá (árvore símbolo de resistência).

Na avaliação da coordenadora, o ponto alto do evento foram as reflexões. "Refletimos sobre a importância de termos um compromisso diário de combate ao racismo, avaliarmos nossas falas, comportamentos e pensamento sobre a pessoa negra", disse Viviane Lucchi.

Foto Divulgação
Dia da Consciencia Negra nas Obras Pavonianas
Ação do Dia da Consciencia Negra nas Obras Pavonianas. (ampliar)

A secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, disse que embora o dia seja marcado por importantes pautas do movimento negro, defende e incentiva que a discussão sobre uma sociedade antirracista esteja presente durante todo o ano.

"O perfil das famílias em situação de vulnerabilidade em sua maioria é de negros e pardos. Daí a urgência em se desconstruir um papel de subalternidade que sempre foi atribuído à população negra e mostrar cada vez mais negros e negras empoderados, para que sirvam de inspiração para os outros que ainda não se empoderaram", defende Cintya Schulz.


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