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Assistência Social: 77,5% dos usuários consideram bom os serviços em Vitória

Publicada em 03/10/2022, às 16h40

Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


Foto Divulgação
Pesquisa de satisfação com os usuários dos serviços da Assistência Social
Pesquisa de satisfação com os usuários dos serviços da Assistência Social. (ampliar)
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Pesquisa de satisfação com os usuários dos serviços da Assistência Social
Pesquisa de satisfação com os usuários dos serviços da Assistência Social. (ampliar)

Vitória é destaque em Assistência Social! A Secretaria de Assistência Social da capital (Semas), por meio da Gerência de Atenção à Família (GAF), realiza pesquisa de satisfação com os usuários dos serviços ofertados. Os primeiros resultados apontam que 77,6% dos atendidos avaliam como bom os serviços e atividades ofertadas; e, 70,5% consideram bom o período de aguardo após o agendamento.

A pesquisa ouviu 4.724 usuários, de janeiro deste ano até o dia 28 de setembro. Para 93,4% das famílias, o atendimento é satisfatório e, 95,4% consideram que os trabalhadores desempenham a função com respeito e atenção.

Cabe destacar que apenas 1% disseram que não receberam todas as informações que buscavam. Os usuários avaliaram, também, o tempo de espera para o dia do atendimento e 70,4% consideraram bom e 7,4% pode melhorar.

Dos mais 4,1 mil que responderam a pesquisa, 89,7% dos usuários consideram que os equipamentos têm boa aparência, 93,5% avaliam que os espaços são limpos. De acordo com a metodologia da pesquisa, a família pode passar pela recepção e por atendimento particularizado e/ou coletivo e avaliar todos ou, apenas, um tipo de atendimento.

Para participar da pesquisa, o usuário só precisa retirar o formulário disponível na recepção e nas salas de atendimentos disponível em todos os 12 Centros de Referência da Assistência Social (Cras), na Unidade de Inclusão Produtiva (UIP), nos Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos para Jovens e Adolescentes (SCFV Projovem) e na Coordenação de Transferência de Renda e Benefícios (CTRB).

Quando o atendimento coletivo ou as oficinas ocorrem em outros espaços, fora dos equipamentos da Semas, os formulários são levados pelos profissionais, garantindo a participação e avaliação da atividade.

Após o atendimento, a família recebe explicações sobre o formulário, bem como sobre a importância deste instrumento de avaliação para melhorar a qualidade dos serviços ofertados enquanto direito adquirido. Após o preenchimento, o formulário é depositado pela família em uma caixa fechada, garantindo o sigilo das informações.

A secretária de Assistência Social, Cintya Schulz, faz questão de frisar que "poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de escuta para expressar sua opinião é direito, do cidadão e da cidadã, de manifestar-se, exercer protagonismo e controle social na política de assistência social, sem sofrer discriminações, restrições ou atitudes vexatórias, garantindo o sigilo absoluto".

A assistente social Marília Barcelos Dal Cól explicou que a avaliação do serviço, por meio da pesquisa de satisfação do usuário, abrange desde os tipos de atendimento (recepção, atendimento particularizado e/ou coletivo), agendamento realizado, estrutura física, limpeza do espaço, inclusive os profissionais envolvidos nas atividades desenvolvidas. "É garantida a oferta a 100% das famílias, podendo ser respondido individual ou coletivamente. A decisão de responder ou não o formulário é de cada família", assegurou Marília.

Marília enfatiza que os serviços realizam um trabalho de conscientização das famílias sobre a importância da participação da população na execução e oferta do serviço com qualidade. "Algumas famílias ainda não se sentem confortáveis em avaliar o serviço por medo de perder benefício ou prejudicar o profissional. Por isso, a orientação dada aos profissionais é que incentivem e mostrem que esse é um direito dele, preservando a individualidade e respeitando as histórias de vida de cada pessoa atendida", disse ela.

A assistente social mencionou também outros direitos socioassistenciais, como direito da família conhecer o nome e a credencial de quem o atende; acesso à escuta, à informação, à defesa, à provisão direta ou indireta ou ao encaminhamento das demandas asseguradas pela política de assistência social; ter local digno e adequado para seu atendimento; receber explicações sobre os serviços e seu atendimento, de forma clara, simples e compreensível; receber explicações sobre os serviços e seu atendimento de forma simples e compreensível, dentre outros.

Para a gerente de Atenção à Família, Cremilda Astorga, a pesquisa de satisfação é uma ferramenta essencial para a consolidação da Política Nacional de Assistência Social (PNAS) e para a implementação do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), dos direitos socioassistenciais, efetividade e eficiência das ações executadas.


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