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Agentes de Saúde participam de seminário pelo fim da violência contra mulheres

Publicada em 27/11/2023, às 17h45 | Atualizada em 27/11/2023, às 17h50

Por Edlamara Conti (econtieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Andreza Lopes


  • Saúde e bem-estar
  • Igualdade de gênero
  • Redução das desigualdades
  • Paz, justiça e instituições eficazes

Marcos Salles
Agentes de Saúde participam de seminário pelo fim da violência contra mulheres
Seminário pelo fim da violência contra mulheres. (ampliar)

Sabe os agentes comunitários de saúde, profissionais que atuam diretamente com pessoas e famílias nos territórios? Esses servidores têm um grande potencial para acolher e orientar, nas suas rotinas de trabalho, mulheres vítimas de violência. Para sensibilizá-los e capacitá-los, foi realizada, nesta segunda-feira (27), no auditório da Prefeitura de Vitória, a Oficina de Prevenção à Violência Doméstica. A ação reuniu aproximadamente 160 agentes.

A oficina integra a campanha 16 Dias de Ativismo: Vitória pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, realizada simultaneamente em mais de 100 países, em alusão a três importantes datas: o Dia Internacional pela Eliminação da Violência contra as Mulheres, 25 de novembro; o Dia Nacional de Luta dos Homens pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, 6 de dezembro; e o Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro. Na capital, a campanha é conduzida pela Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid). 

Marcos Salles
Agentes de Saúde participam de seminário pelo fim da violência contra mulheres
Seminário pelo fim da violência contra mulheres. (ampliar)

Sensibilização

Divididos em duas turmas, pela manhã e à tarde, os agentes participaram de painéis expositivos sobre a Lei Maria da Penha, os serviços disponíveis no município para o atendimento às mulheres que vivem relacionamentos abusivos, como o Centro de Referência de Atendimento à Mulher em Situação de Violência (Cramsv), a Casa Rosa, os Conselhos Tutelares, e os canais de denúncia das violações. 

"Precisamos do envolvimento de todos para que meninas e mulheres tenham uma vida digna e livre de violência em nossa cidade. Nesse sentido, a sensibilização dos agentes comunitários de saúde é muito importante", diz a gerente de Direitos Humanos da Semcid, Renata Segóvia. Na oficina, segundo Renata, foi apresentada a eficiência e a facilidade de acesso a equipamentos como o Cramsv e a Casa Rosa, para a quebra do ciclo de violações. Ela citou, como exemplo, o Cramsv, que realiza cerca de 3 mil atendimentos por ano. 

"E em 17 anos de existência, entre as mulheres atendidas pelo Cramsv, não houve nenhum registro de feminicídio. Ou seja, o atendimento psicossocial, o acompanhamento das famílias e até, nos casos mais graves, a solicitação de medidas protetivas e o uso do Botão do Pânico, têm preservado vidas", conclui Renata. 
 


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