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Taxa de mortalidade infantil é a menor nos últimos oito anos em Vitória

Publicada em 15/03/2012, às 16h10 | Atualizada em 15/03/2012, às 16h42

Por Luana Amorim, com edição de Deyvison Longui


Carlos Antolini
Médico atendendo gestante
Em Vitória, as gestantes realizam, no mínimo, sete consultas de pré-natal

A taxa de mortalidade infantil registrada na capital no ano passado é a menor dos últimos oito anos.

Em 2011, nasceram 4.504 bebês e morreram 44, chegando ao índice de 9,76 para cada mil nascidos vivos.

Em 2010, o indicador era 10,14; 2009, 11,43; 2008, 10,97; 2007, 11,52; 2006, 13,29; 2005, 13,20; e 2004, 12,97.

Esse diminuição está diretamente relacionada as ações de promoção e prevenção de saúde desenvolvidas nas unidades básicas do município.

Em Vitória, as gestantes realizam, no mínimo, sete consultas de pré-natal, além de receberem gratuitamente a medicação necessária e realizarem as ultrassonografias.

Além disso, um convênio com a maternidade Pró-Matre possibilita que as gestantes visitem o espaço durante o pré-natal e garante o parto humanizado com a presença do acompanhante.

Logo que nascem, as mães recebem ainda a visita de profissionais de saúde, que orientam sobre aleitamento materno, cuidados com o bebê e agendam a primeira consulta do recém-nascido na unidade mais próxima.

IDSUS

A baixa taxa de mortalidade contribuiu para que Vitória fosse destaque no Índice de Desenvolvimento do Sistema Único de Saúde, pesquisa desenvolvida pelo Ministério da Saúde que apontou a capital como a que possui melhor serviço de saúde do país.

Vitória obteve a nota 7,08, ficando na frente de Curitiba (6,96), Florianópolis (6,67), Porto Alegre (6,51), Goiânia (6,48), Belo Horizonte (6,40) e São Paulo (6,21). O município do Rio de Janeiro (4,33) ficou em último lugar entre as capitais e cidades com maior renda e infraestrutura de atendimento.

O índice IDSUS avaliou, entre 2008 e 2010, o acesso da população a ações e serviços de saúde e a eficiência do sistema, ou seja, o grau dos resultados esperados, diante dos problemas de saúde da população.

Entre os 24 indicadores estão a proporção de nascidos vivos de mães que fizeram pré-natal; a realização de exames preventivos de câncer de mama e de colo do útero; número de internação para tratamentos clínicos e cirurgias de média e alta complexidade (como transplantes e cirurgias de coração e de rins); cura de tuberculose e hanseníase; a proporção de partos normais; e o número de óbitos durante internações por infarto agudo do miocárdio.


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