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Unidos de Jucutuquara levanta o público com declaração de amor à natureza
Publicada em 18/02/2017, às 23h44
Por Fabrício Faustini (fafaustinieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de SEGOV/SUB-COM
Segunda escola a desfilar no Sambão neste sábado (18), a Unidos de Jucutuquara voltou em 2017 ao enredo “Santuário da Magia, paraíso da preservação: na natureza nada se cria, nada se perde, tudo se transforma”, um verdadeiro clássico da agremiação que fez a passarela explodir de alegria.
O enredo, de 1991, foi um alerta contra o desmatamento e uma defesa ao amor à mãe natureza. O samba fez o maior sucesso há 26 anos e ressurgiu agora levando o público no Sambão do Povo ao delírio, no desfile da escola vice-campeã nos últimos dois carnavais de Vitória.
O público dos camarotes e arquibancadas cantava alegres e forte o refrão: “Canta, canta! Não matar, não desmatar… a gente só colhe o que planta Vamos parar pra pensar… Jucutuquara seu canto ecoou. Tá na rima, tá na cara. Nosso povo despertou… Jucutuquara seu canto ecoou. Tá na rima, tá na cara. Você é meu grande amor!”
Futuro sombrio
Um carro sombrio, com os símbolos sinistros e uma dona Morte gigante, logo no começo do desfile, contrastava com o colorido do Carnaval, com o objetivo de provocar e levar as pessoas a pensarem sobre o futuro sombrio que nos aguarda, após milhares de anos de destruição do santuário devastado e maltratado, seu lar, a Terra.
Divido por setores, como “Catástrofe”, “Renascimento e Resistência da Natureza” e “Pessoas que cuidaram da Natureza” numa justa homenagem a antigos defensores da terra, a escola teve na criatividade e na grandeza das fantasias seu ponto alto, o que fez o público explodir de emoção.
O verde, o vermelho e o branco, as cores oficiais da escola, se cruzavam numa harmonia ressaltada na alegria e empenho de cada um de seus quase dois mil componentes que cruzaram a avenida em 21 alas e com três carros alegóricos
A agremiação teve a preocupação de usar 100% do material reciclável em seu desfile o que valorizou ainda mais a temática escolhida de valorização à sustentabilidade justificando também o tema. Os uso de penas artificiais foi uma ótima escolha e fez com que as alas ganhassem ainda mais destaque.