Notícias

Museu do Pescador reapresenta exposição com obras dos Salões do Mar

Publicada em 01/03/2018, às 08h00 | Atualizada em 02/03/2018, às 17h33

Por Leo Vais, com edição de Matheus Thebaldi


Divulgação Semc
Solidão de Náufrago no Museu do Pescador
"Boias para Náufragos" apresenta boias pretas com a inscrição Hidrofobia, remetendo ao medo e às lembranças diante da grandeza do mar

O mar sempre foi uma inspiração para a criação artística. Músicas, filmes e livros já trataram do tema. Nas artes plásticas, não é diferente. As águas salgadas já inspiraram diversos trabalhos e exposições.

Um bom exemplo é a exposição "Solidão de Náufrago", em cartaz no Museu Histórico da Ilha das Caieiras "Manoel dos Passos Lyrio" (Museu do Pescador). A mostra dá continuidade ao trabalho iniciado em 2017 com a exposição "Copo de Mar", de reapresentar ao público obras premiadas nos Salões do Mar.

Nesta nova etapa, o público vai poder conferir os trabalhos "Instantâneos", de Hélcio Queiroz, vencedor do 3º Prêmio no 4º Salão Capixaba do Mar, em 2002; e "Boias para Náufragos", de Sérgio Câmara, que ficou com o 3º Prêmio no 6º Salão Capixaba do Mar, em 2004.

"A sutileza nas entrelinhas das obras permite que cada um de nós possa traçar seu próprio mapa de acesso a partir de suas lembranças, memórias, desejos e medos", explicou a artista e arte-educadora Franquilandia Raft, que também é curadora da mostra.

Obras

Divulgação Semc
Solidão de Náufrago no Museu do Pescador
Trabalho "Instantâneos" traz 15 garrafas de vidro transparente contendo imagens do mar em seu interior

Um novo olhar sobre o mar. É o que propõem as duas obras que compõem a mostra "Solidão de Náufrago". "Instantâneos" apresenta 15 garrafas de vidro transparente contendo imagens do mar em seu interior. As garrafas, dispostas em uma prateleira na altura do horizonte, instigam a imaginação do visitante.

Já “Boias para Náufragos” apresenta boias pretas com a inscrição 'Hidrofobia' plotada em cada uma delas, em escrita circular, despertando uma mescla de lembranças e respeito pela grandeza do oceano. A palavra impressa remete ao medo do desconhecido, da solidão, além das fobias que as águas suscitam no homem. A obra faz menção à tragédia do Bateau Mouche IV, ocorrida no Rio de Janeiro, em 1988.

Serviço
Mostra "Solidão de Náufrago"
Quando: até 25 de maio. Visitação: Terça a sexta, das 13 às 17 horas
Onde: Museu Histórico da Ilha das Caieiras "Manoel dos Passos Lyrio" - Museu do Pescador - Rua Felicidade Correia dos Santos, 1095
Aberto ao público

Matéria relacionada

Casa Porto terá exposição que tem a água como elemento criativo


Voltar ao topo da página