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Mulher entre 31 e 40 anos é quem mais procura atendimento no Procon de Vitória
Publicada em 07/03/2018, às 14h58
Por Rosa Blackman (rosa.adrianaeira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Uma pesquisa feita pelo Procon de Vitória revela que mulheres na faixa etária entre 31 e 40 anos são as que mais correm atrás dos seus direitos quando o assunto é a relação consumerista. De 15 de março de 2017 até a última terça-feira (5), 54,22% das reclamações registradas no órgão foram feitas por mulheres e 45,78%, por homens.
Para a gerente do Procon, Herica Correa Souza, isso demonstra que as mulheres estão mais atentas aos seus direitos.
Idade
Quanto à idade média de quem vai à Casa do Cidadão, localizada em Itararé, em busca de orientações para sua defesa enquanto consumidor, pessoas com idade entre 31 e 40 anos representam 22,33% do número geral de cidadãos que comparecem aos guichês de atendimento do órgão.
Em segundo lugar, com 18,97%, estão consumidores com idade entre 51 e 60 anos, seguidos daquelas pessoas na faixa etária de 41 a 50 anos, com 18,45%. Já 16,33% dos atendimentos são para jovens entre 21 e 30 e 13,46%, para idosos entre 61 e 70 anos. Os percentuais para consumidores com mais de 70 anos e até 20 anos são 8,91% e 1,55%, respectivamente.
Problemas
De acordo com a pesquisa do Procon, problemas ligados aos serviços essenciais (água e energia) são os que mais levam os moradores da capital a procurar atendimento no órgão. Nos últimos 12 meses, 32,07% dos atendimentos foram de tentativas de sanar alguma dúvida a respeito dos serviços prestados nessa área. Os assuntos financeiros estão na segunda posição no ranking, seguidos de queixas de produtos e serviços privados.
Onde moram
A pesquisa do Procon sobre o perfil do consumidor que comparece ao órgão revelou também onde moram essas pessoas. É do bairro Jardim Camburi que vem a maior parte dos consumidores que comparecem aos guichês de atendimento do Procon. Nos últimos 12 meses, foram 917 atendimentos (13,21%). Os outros bairros mais demandados são: Jardim da Penha, com 544 atendimentos (7,84%), e Santa Martha, com 323 (4,65%).
Base
Herica Correa Souza disse que a pesquisa vai ser utilizada como base para o desenvolvimento de ações educativas e informativas no âmbito da capital. "Estamos intensificando nossas ações para educação e formação de consumidores cada vez mais conscientes e sustentáveis. A pesquisa nos ajuda a saber direcionar nossos projetos".