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Mosquitos: fumacê passa por 17 bairros neste final de semana

Publicada em 16/02/2018, às 15h48 | Atualizada em 16/02/2018, às 15h49

Por Giovana Rebuli Santos (girsantoseira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi


André Sobral
Carro Fumacê em ação nas ruas de Vitória
Fumacê forma uma névoa branca para combater os mosquitos comuns

Durante o verão, é comum a proliferação do mosquito comum (Aedes taeniorhynchus e Aedes scapularis). Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) implantou um novo itinerário para o carro fumacê na cidade.

Nesta sexta-feira (16), os bairros programados para receber o serviço são: Jardim Camburi (conjunto habitacional Atlântica Ville e Parque da Fazendinha), Jardim da Penha, Pontal de Camburi, Maria Ortiz, Jabour, Solon Borges, Segurança do Lar e Antônio Honório.

A aplicação também acontecerá nestes sábado (17), nos bairros Goiabeiras, Boa Vista, República e Morada de Camburi, e domingo (18), em Mata da Praia, Santo Antônio, Mário Cypreste, Ariovaldo Favalessa e Caratoíra. 

Segundo o diretor do Centro de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA), Rogério Almeida, a região continental de Vitória e suas proximidades são especialmente afetadas devido à presença de área de manguezal, valas e charcos. "Além disso, também estamos reforçando a aplicação de larvicida biológico em poças, valas e bueiros", afirmou.

Fumacê específico para cada espécie de mosquito

Almeida explica ainda que o atual fumacê utiliza uma técnica diferente para combater os mosquitos comuns: o termonebulizador, utilizando óleo mineral, o que acaba formando uma névoa branca.

"Como o Aedes aegypti fica mais dentro das casas, escondido, utilizamos o Ultra Baixo Volume (UBV) no fumacê, diluindo o inseticida em óleo vegetal. Com isso, não vemos essa névoa que presenciamos nas últimas ações do fumacê na cidade", esclareceu.

As normas de aplicação e aquisição dos produtos químicos na quantidade ideal para ser pulverizado são estabelecidas pelo Ministério da Saúde, com objetivo de não colocar em risco a saúde da população.

Imagem divulgação
mosquito comum da espécie aedes taeniorhynchus
Mosquito da espécie Aedes taeniorhynchus não é transmissor dos vírus da dengue, zika e chikungunya

Cuidados 

Para minimizar o incômodo com mosquitos nesta época do ano, é possível adotar algumas medidas simples: 

  • evite expor-se nos horários de preferência de ataque dos mosquitos (entardecer e manhãs, para o Aedes, e, no crepúsculo, para os da espécie Culex);
  • dê preferência a roupas compridas leves, em caso de visita a ambientes abertos, para dificultar ser picado nos membros inferiores e braços (o Aedes taeniorhynchus pode, inclusive, picar através das roupas);
  • utilize repelentes naturais tipo citronela ou mesmo sintéticos à base de DEET;
  • coloque telas nas entradas de cômodos da residência (janelas, frestas e outros) e elimine água acumulada em recipientes impermeáveis.

Obs.: as espécies Aedes taeniorhynchus e Aedes scapularis não transmitem os vírus da dengue, zika e chikungunya.


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