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Vegetação de restinga de toda a orla de Vitória é recuperada
Publicada em 26/12/2017, às 15h30 | Atualizada em 26/12/2017, às 16h03
Por Amilton Freixo de Brito, com edição de Matheus Thebaldi
Até abril de 2018, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos (Semmam) irá concluir o Plano de Recuperação de Área Degradada (PRAD) de toda a orla de Camburi, do Iate Clube até a Curva da Jurema e das Ilhas do Frade e do Boi.
O plano faz parte da compensação ambiental assinada junto à Infraero por conta das obras de ampliação do aeroporto de Vitória e prevê a recuperação e o cercamento de toda a área de restinga do litoral de Vitória.
Ao todo, segundo o gerente de Pesquisa e Monitoramento da Semmam, Marco Antônio Rodrigues Bravo, serão 10 hectares de área onde serão feitas as plantações novas da vegetação de restinga, recuperação da já existente e cercamento de toda a área. "Para o Réveillon, teremos cercado do píer de Iemanjá até a altura do Clube dos Oficiais. Até abril, será feito todo o restante".
O trabalho consiste em plantar novas mudas, recuperar as mudas de restinga que ainda possam ser salvas e retirar as plantações exóticas, ou seja, que não fazem parte da vegetação de restinga.
Cuidados
O secretário municipal de Meio Ambiente e Serviços Urbanos, Luiz Emanuel Zouain, informou que, durante o período em que novas áreas estão sendo plantadas, outras equipes cuidam do que já foi plantado, fixando placas indicativas da importância da preservação das plantações de restinga, fazendo a manutenção das novas mudas e molhando as novas plantações para que elas ganhem força e cresçam bonitas e fortes.
"Ecologicamente, a vegetação de restinga é muito importante, por ser uma vegetação de transição da orla com a Mata Atlântica. A vegetação de restinga é protetora em relação ao nível do mar e para fixação das dunas de areia", destacou.
Restinga
Em Ecologia, o termo "restinga" é utilizado para definir diferentes formações vegetais que se estabelecem sobre solos arenosos na região da planície costeira. Esses ecossistemas são determinados fisicamente pelas condições edáficas (solo arenoso) e pela influência do mar e estão distribuídos ao longo do litoral brasileiro e por várias partes do mundo.
