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Zika: grávidas atendidas na rede municipal terão apoio psicossocial

Publicada em 03/12/2015, às 18h48 | Atualizada em 09/12/2015, às 17h43

Por Janete Carvalho, com edição de SEGOV/SUB-COM


Arquivo SECOM
Gestante
Em Vitória, as grávidas, além de receber atendimento médico, participam de atividades em grupo

A Prefeitura de Vitória, preocupada com a transmissão do zika vírus nas gestantes, realizará nesta sexta-feira (4) uma reunião com os diretores de unidades de saúde no auditório da US do Forte São João, às 8h30, com a finalidade de repassar instruções sobre a reorganização do fluxo de atendimento às grávidas. 

Atualmente, 1.748 gestantes estão cadastradas na rede municipal de saúde e recebem acompanhamento de pré-natal nas 30 unidades básicas de saúde. Os diretores deverão fazer contato com as pacientes atendidas em suas unidades para intensificar o monitoramento em todo o período gestacional.

Em Vitória, as grávidas, além do atendimento médico, participam de atividades em grupo, coordenadas por equipes multidisciplinares (assistentes sociais, psicólogos, enfermeiros e outros). Nesses grupos, são abordados temas como: aleitamento materno, vacinas, cuidados com o bebê e saúde da mulher. 

A partir deste mês, será introduzido o tema "prevenção do zika", uma vez que a doença pode provocar a microcefalia nos bebês. Ao identificar nos atendimentos e grupos a necessidade de um apoio psicossocial individual, as gestantes serão priorizadas no agendamento com o psicólogo. 

Para o prefeito de Vitória, Luciano Rezende, esta é uma questão primordial no momento. "Nós vamos contatar todas as gestantes de Vitória que estão fazendo pré-natal nas unidades de saúde. É muito importante esse acompanhamento para que elas possam ser devidamente orientadas, tranquilizadas e também possam compreender a necessidade dos cuidados quanto à transmissão do zika vírus. O objetivo principal é diminuir a possibilidade de sequelas nos bebês dessas gestantes", disse o prefeito.

Alerta

A relação entre o Zika e a microcefalia foi reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), que esta semana, emitiu um alerta sobre a epidemia. O pedido aos países membros da entidade é que os governos estabeleçam capacidade de diagnóstico da doença e se preparem para um aumento de casos.


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