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Pessoas com deficiência podem deliciar cozinha tátil na Escola de Biologia

Publicada em 06/05/2014, às 08h00

Por Carmem Tristão, com edição de SEGOV/SUB-COM


Elizabeth Nader
Cozinha tátil na Escola da Ciência e Biologia
Delícias como a moqueca, a torta capixaba e outros elementos estão dispostos na cozinha tátil construída na Escola de Ciência - Biologia e História

Ciência e cultura ensinadas de uma maneira instigante e divertida são um prato cheio para o aprendizado e para o desenvolvimento da curiosidade e criatividade. É justamente sob a perspectiva de aliar experiências sensoriais diversificadas, ludicidade e conhecimento que a Escola da Ciência – Biologia e História preparou uma deliciosa surpresa que pode ser degustada até mesmo por aqueles que apresentam dificuldades visuais e de locomoção.

Trata-se de uma cozinha típica capixaba toda construída com elementos tateáveis que representam com grande fidelidade os objetos e alimentos que compõem uma cozinha tradicional. No ambiente, delícias como a moqueca, a torta capixaba, frutas e legumes se misturam ao artesanato de pesca, ao fogão a lenha, a cortinas de renda e à texturização rústica das paredes e do piso para levar o visitante a uma viagem no tempo.

"O espaço representa uma síntese de influências étnicas na região capixaba que estão presentes em nossa culinária e nossa memória. E para que a experiência sensorial daqueles com dificuldades visuais, cegos ou pessoas com baixa visão seja a mais apurada possível, todas as peças que compõem o ambiente museal da cozinha tátil foram construídas com a preocupação de manter formato, peso e textura dos elementos originais", disse a diretora do centro, Roberta Gasparini.

Elizabeth Nader
Cozinha tátil na Escola da Ciência e Biologia
Cozinha foi construída com elementos tateáveis que representam com fidelidade os objetos e alimentos que compõem um espaço tradicional

Circulação

Além disso, toda a área expositiva de cerca de 80 m² permite a livre circulação de cadeiras de rodas e o alcance dos objetos é facilitado àqueles que apresentam dificuldades de locomoção. "É assim que a Escola da Ciência – Biologia e História caminha ao encontro da verdadeira democratização do conhecimento, buscando na abordagem museológica criativa uma ferramenta de popularização da ciência e cultura, de fato, para todos", pontuou Roberta.

A Escola da Ciência - Biologia e História funciona na avenida Dário Lourenço de Souza, 790, Mário Cypreste (Sambão do Povo), de segunda a sexta-feira, das 8 às 12 horas e das 14 às 18 horas; sábados e feriados, das 8 às 12 horas.


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