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Zika: agentes vistoriam prédios em construção em busca de focos do mosquito
Publicada em 12/12/2015, às 07h30
Por Paula Falcão, com edição de Matheus Thebaldi
A Prefeitura de Vitória continua trabalhando intensamente no combate ao mosquito Aedes aegypti. Além de realizar vistorias em casas, locais de trabalho e maternidades, as ações de inspeção têm ocorrido também em prédios em construção. Isso porque as obras possuem muitos locais que podem servir de criadouros para o mosquito, como fossos de elevadores, caixas de passagem, ralos e tonéis.
Na última sexta-feira (11), foram inspecionadas construções em Jardim Camburi, bairro com grande número de obras. O objetivo é visitar todos os canteiros de obra da cidade - são cerca de 60 -, com a colaboração do setor de construção civil.
Além de identificar e eliminar focos do mosquito, os agentes de combate a endemias fazem um trabalho de orientação e conscientização com os funcionários da construção, que já começaram a adotar o checklist elaborado pela Prefeitura nos canteiros de obras.
Semanalmente, os trabalhadores da construção civil fiscalizam o local por, pelo menos, 15 minutos em busca de criadouros.
"As visitas a prédios em construção já aconteciam com certa frequência por causa da dengue, mas foram intensificadas por causa da endemia do Zika. Se antes nossos agentes enfrentavam dificuldade para entrar nas obras, atualmente, devido à infestação, as próprias construtoras têm nos procurado para solicitar inspeções", afirmou a subsecretária de Apoio Estratégico da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), Cátia Cristina Vieira Lisboa.
Agendamentos
As vistorias irão continuar sistematicamente em todos os imóveis de Vitória. Caso as construtoras queiram solicitar inspeções em suas obras, basta entrar em contato com o Fala Vitória 156.
Aprenda a combater o Aedes aegypti
Para acabar com criadouros e larvas do Aedes aegypt, basta seguir as orientações do checklist elaborado pela Prefeitura.
Os principais criadouros do Aedes aegypti são: vasos de planta e pratinhos que ficam sob os vasos para recolher a água; depósitos de água para consumo humano; pneus, câmaras de ar, entulhos, sucatas deixadas a céu aberto; calhas, ralos e floreiras de cemitérios; e, em menor proporção, depósitos naturais, como bromélias, oco de árvores e buracos em rochas.
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