Prefeitura de Vitória

Investimentos em obras de contenção de encostas, limpeza de galerias e desobstrução contínua da Rede de drenagem são algumas das medidas previstas no Plano Municipal de Redução de Riscos (PMRR) de Vitória, que garantem mais segurança para os moradores da cidade em situações de emergência.

Atualizado em 2017, o PMRR prevê a execução de ações estruturais e não estruturais para minimizar o risco causado pelo excesso de chuvas, como deslizamento de encostas e rochas. Vitória é o único município capixaba que possui esse plano.

Desde 2013, a administração municipal já realizou 46 obras de contenção de encostas em áreas de risco, com investimento total de R$ 26 milhões.

"Eu sempre digo que o enfrentamento da chuva é feito sob o sol. O plano de contingência para as áreas de encosta da cidade são checados o tempo todo. Ele envolve obras de macrodrenagem, monitoramento das estações de bombeamento, transferência de famílias de áreas de risco, entre outras ações. Nós fizemos um grande investimento em obras de contenção de encostas. Fico feliz de Vitória ser a primeira cidade do Estado a ter essa plano”, destacou o prefeito de Vitória, Luciano Rezende.

Obras de contenção foram realizadas nos seguintes bairros:

Moscoso;
Fonte Grande;
Alagoano;
Mário Cypreste;
Ariovaldo Favalessa;
Gurigica; Consolação;
Bento Ferreira;
lha de Santa Maria;
Jaburu;
Jesus de Nazareth;
Fradinhos;
Bairro de Lourdes;
Jucutuquara;
Joana D'Arc;
Santa Martha;
São Benedito;
Bonfim;
Conquista;
Comdusa;
Santa Tereza;
Mangue Seco;
Forte São João;
Centro;
Romão;
Tabuazeiro;
Bairo da Penha;
São Benedito;
Fradinhos.

Segurança

Famílias que residem em áreas de risco são beneficiadas pela política habitacional de Vitória e passam a morar em residências mais seguras e dignas. Por meio da política habitacional de Vitória, a Secretaria Municipal de Obras e Habitação (Semohab) já realocou, aproximadamente, duas mil famílias das áreas de risco da cidade.

"Todas as nossas ações seguem as diretrizes do PMRR, que também prevê a participação dos moradores nos Núcleos Locais de Proteção e Defesa Civil (Nupdecs), canais de comunicação direta com a população e uma série de medidas para minimizar os danos em casos de emergência", explica a engenheira civil e coordenadora em exercício da Defesa Civil de Vitória, Sidneia dos Santos.

O PMRR é resultado de um convênio firmado com a Caixa Econômica Federal e o Ministério das Cidades, o Programa dividiu o município de Vitória em 25 regiões.

Foram propostas ações que vão desde a limpeza superficial e pequenas obras de drenagem até a construção de muros de contenção em locais apontados como arriscados para moradia. Os trabalhos foram planejados de forma a serem feitos continuamente ao longo dos anos, além de trabalhos específicos para o período pré-chuvas e para o período de chuvas.

A revisão do Plano Municipal de Redução de Risco, feito em 2017, contemplou: diagnóstico de risco geológico nas áreas de ocupação irregular do município, com definição de setores de risco geológico alto e muito alto e quantificação das moradias expostas a esses níveis de risco; definição das intervenções necessárias para a erradicação de risco em cada setor mapeado, contemplando escopo de obras e indicação de remoções e serviços necessários; estimativa de custos para cada intervenção e o estabelecimento de referenciais e diretrizes para o desenvolvimento e a implantação de uma política pública municipal de gestão de riscos geológicos para as áreas de ocupação precária no município.

Monitoramento

A Defesa Civil Municipal faz um trabalho permanente de monitoramento de toda a capital. "O monitoramento é permanente, porque a cada chuva mudam as estruturas geológicas de terrenos da cidade", disse Sidneia.

A Defesa Civil mantém um esquema de plantão e vistoria de áreas de risco. Uma equipe do órgão está 24 horas de prontidão para atender a qualquer demanda da população. O munícipe pode acionar o plantão através do telefone (27) 98818-4432.

Somente em 2019, a equipe da Defesa Civil realizou 650 vistorias, muitas delas atendendo a chamados dos moradores.

"Quando constatado algum risco geológico ou estrutural, o morador deve entrar em contato imediatamente com a Defesa Civil para uma avaliação técnica do local. Em situações de emergência ou calamidade, atuamos na orientação e retirada das pessoas da área atingida, proporcionando-lhes segurança e a assistência necessária", explica a coordenadora.