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Vitória 466 anos: encanto e orgulho de quem escolheu a cidade para morar
Publicada em 04/09/2017, às 13h20 | Atualizada em 04/09/2017, às 13h30
Por Fabrício Faustini (fafaustinieira$4h064+pref.vitoria.es.gov.br), com edição de Matheus Thebaldi
Uma cidade que encanta, empolga e motiva. Que agrada a turistas, moradores e pessoas que trabalham aqui. Que orgulha os habitantes que descobrem um novo cantinho a cada dia. Um lugar onde o sol brilha quase todos os dias do ano e o vento sopra forte. Que possui o privilégio de ser uma ilha. Que atrai visitantes e investimentos e que é admirada por quem nasceu ou escolheu a cidade para morar e viver.
Assim é Vitória, um lugar que surpreende e que continua a oferecer qualidade de vida. Com a cidade completando 466 anos, pessoas que chegaram de outros lugares em busca de oportunidades em épocas remotas relatam a certeza da escolha que fizeram por morar na capital e destacar seu amor pela cidade.
História
Morador da região do Parque Moscoso, no Centro, há 40 anos, o aposentado Roberto Zamprogno, 74, veio de Santa Teresa, interior do Espírito Santo, para estudar e trabalhar e de onde nunca mais quer sair. Ele considera o bairro o melhor lugar para morar, passear e fazer compras.
"Aqui criei meu casal de filhos. Minha filha passou a vida inteira aqui. Comprou uma casa no Centro também, próximo ao Convento São Francisco, e pretende não se mudar mais. Meu prédio é do início da década de 80 e o lugar continua agradável. Não preciso sair do bairro para praticamente nada", elogiou.
O aposentado mora no edifício Domingos Martins, no Parque Moscoso, um dos únicos do País que possuem elevador exclusivo e que leva os carros também, individualmente, a cada andar. A tecnologia é antiga, mas ainda rara. Os equipamentos e a instalação são muito onerosos. São raros os prédios com essa estrutura no Brasil.
Valorização
O aposentado Osvaldo Teixeira de Abreu, de 64 anos, mora há 20 anos no Bairro de Lourdes. Natural de São José do Calçado, interior do Espírito Santo, ele se mudou para Vitória para estudar e em busca de trabalho há 40 anos. "A transformação de Vitória foi imensa. Aqui também parecia uma cidade pequena, mesmo sendo uma capital. Nos últimos anos, ganhamos conforto com a infraestrutura que chegou, como a nova iluminação", comemorou Abreu.
Urbanização
Outro antigo morador de Vitória, o aposentado Manuel Emílio, de 92 anos, foi um dos desbravadores do Morro do Romão, onde mora há 58 anos e criou seus filhos, que também moram com ele. Nesse período, o bairro foi urbanizado, ganhou comércio, calçamento e esgoto.
"Aqui era uma roça. Para chegar à minha casa no morro, era uma luta. Mal tinha uma trilha. Água e luz eram um sonho. Hoje vejo tudo funcionando e até me emociono, pois até para ir ao médico era um problema. Não deixaria esse bairro por nada, assim como Vitória, que, para mim, é o melhor lugar que existe", elogiou o aposentado, ao destacar também a bonita vista do mirante.
Transformação
Também morador do Romão, o aposentado Sebastião de Morais, de 94 anos, que chegou ali há 60, disse ser difícil até a comparação com aquela época. Segundo ele, era um perigo chegar até a sua antiga casa, não pela violência que não existia, mas pelo mato, escuridão e risco de queda. "Hoje temos energia, escadarias, água farta e ruas conservadas", comparou.
Já sua filha, Maria da Conceição Morais, 66 anos, está em Vitória há 57 anos. Ela disse ter muito orgulho da cidade e do bairro que escolheu para morar. "Nossa cidade cresceu tanto. Tudo melhorou e quero sempre estar aqui com minha família e amigos", elogiou.
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