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Oficinas do Circuito Cultural resgatam brincadeiras antigas e cultura popular

Publicada em 17/01/2020, às 19h06

Por Ricardo Aiolfi, com edição de Josué de Oliveira


  • Redução das desigualdades
  • Paz, justiça e instituições eficazes

Circuito Cultural
Oficinas de verão do Circuito Cultural movimentam comunidade de São Pedro
Ao todo, o Circuito Cultural neste verão conta com sete oficinas
Circuito Cultural
Oficinas de verão do Circuito Cultural movimentam comunidade de São Pedro
As oficinas de verão resgatam as antigas brincadeiras de criança

A primeira semana das oficinas de verão do Circuito Cultural foi marcada por aprendizados e diversas vivências para a comunidade. Com o objetivo de promover e democratizar os espaços e patrimônios histórico-culturais, as atividades extrapolaram os muros do Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU), sede do Circuito, chegando até mesmo ao Convento da Penha, em Vila Velha.

O Circuito Cultural neste verão conta com sete oficinas, sendo elas: Jogos e Brincadeiras, Corpo, Conto e Ritmo, Capoeira, Jogos de Tabuleiro, Dança de Salão – Forró, Arte em Família e Musicalização: Corpo e Voz. A coordenadora do Circuito Cultural, Lena Cogo, comemorou os treze anos de existência do projeto e frisou que as oficinas de verão eram um desejo antigo e que agora se tornaram realidade.

Para ela, isso só foi possível devido à instalação do Circuito Cultural no CEU e à abertura de edital para contratação de instrutores.

“A gente conseguiu montar essa programação bem diversa que atende todas as idades. As atividades têm muito a agregar com esse intercâmbio com pontos turísticos, museus, parques. Estamos construindo junto com a comunidade de São Pedro uma agenda cultural de conhecimento e coletividade”, afirmou a coordenadora.

Atividades externas

A ida ao Convento fez parte da oficina de “Jogos, Brincadeiras, Cultura e Entretenimento”, que levou crianças e jovens para um passeio fotográfico no local. As 16 crianças que participaram da atividade imortalizaram, por meio das lentes das câmeras, a vivência no Convento, além dos conhecimentos sobre a história do Estado adquiridos no local. As responsáveis foram a instrutora do Núcleo de Fotografia, Ariane Pineiro, e a instrutora do Núcleo de Teatro, Brunela Negreiros.

Quem também levou os alunos para fora do CEU foi a oficina do Núcleo de Dança de Salão, do instrutor Milton Herzog. O Núcleo foi até a praça anexa do Museu do Pescador, na Ilha das Caieiras, ensinar o xote do forró. O aulão chamou a atenção da comunidade, que logo entrou no ritmo da dança.

A instrutora e coordenadora do Ícones da Cultura Capixaba e do Núcleo de Artesanato, Jupiara Silva, e o instrutor do Núcleo de Danças Urbanas, Tiago Silva, realizaram um encontro do artesanato e a dança através da oficina Arte em Família que contou com 21 alunos e alunas.

Desenvolvimento da sensibilidade

Resgatando brincadeiras antigas da cultura popular e atiçando a criatividade das crianças, a oficina “Corpo, Conto e Ritmo” chamou a atenção das crianças para a convivência com o outro, no intuito de desenvolver a sensibilidade e a empatia entre os alunos.

A atividade, coordenada pela instrutora do Núcleo de Balé, Aline Ribeiro, e pela instrutora do Núcleo de Contação de História, Dalisa Campos, trabalhou com a interação, brincadeiras, dança, jogos, musicalização e histórias. As crianças participantes, de 5 a 12 anos, adoraram a experiência.


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