Notícias

Coronavírus: Semus capacita mais médicos para atuar no serviço de telemedicina

Publicada em 27/03/2020, às 18h02

Por Milene Miguel, com edição de Matheus Thebaldi


  • Saúde e bem-estar

Divulgação Segov
Central do 156 para atendimento do Coronavírus
Moradores podem acionar o 156 para tirar dúvidas e receber orientações acerca do coronavírus

Mais nove médicos da rede municipal de saúde que estão atuando em home office foram capacitados nesta sexta-feira (27) para reforçar o atendimento no Fala Vitória, 156, a fim de esclarecer as dúvidas e prestar os primeiros atendimentos aos munícipes quanto aos sintomas do coronavírus.

Os atendimentos dessa equipe especializada também foram ampliados. Antes, eram realizados somente de segunda a sexta e, agora, passarão a ser ofertados também aos sábados e domingos, das 8 às 22 horas.

Ao todo, agora são 37 profissionais de saúde atendendo no serviço. Segundo a secretária municipal de Saúde, Cátia Lisboa, mais 20 médicos serão chamados na semana que vem para atuar no Fala Vitória 156.

"Estamos nos mobilizando e capacitando diariamente nossos profissionais para que todo serviço que puder ser feito com pessoas que precisam de atendimento médico possam, neste momento, ser a distância (por telefone ou telemedicina). Essa é mais uma ação para evitar a disseminação desse vírus entre as pessoas na capital", disse a secretária.

Como funciona

Os profissionais de Enfermagem que estão atuando nos atendimentos do 156 acerca do coronavírus seguem um checklist para confirmar alguns sintomas e situações suspeitas e então encaminham o usuário para atendimento por telefone com um médico da rede.

Nessa teleconsulta, o médico faz a avaliação do paciente, registrando as informações em um formulário eletrônico e informando os casos suspeitos à Vigilância Epidemiológica e às unidades de saúde da capital.

O médico poderá orientar o paciente apenas por telefone ou encaminhá-lo para uma unidade de saúde para atendimento presencial. "Em todos os casos, serão dadas orientações gerais, além das orientações específicas como sinais de alerta e possibilidade de nova avaliação quando desejado ou se houver mudança no quadro clínico", explica Cátia.


Voltar ao topo da página