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Consumidores aprovam ação do Procon Vitória nas praias

Publicada em 16/01/2020, às 17h14

Por Josué de Oliveira, com edição de Josué de Oliveira

Com a colaboração de Rosa Blackman


  • Consumo e produção responsáveis

Divulgação Procon
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O casal Caíque e Jéssica de São Paulo receberam orientações e ficaram satisfeitos
Divulgação Procon
procon praia
O turista uruguaio Rubens Ariscum se sente mais seguro após orientação do Procon

O sol desta quinta-feira (16) levou várias pessoas à praia da Curva da Jurema e o público foi recebido pelas equipes do Procon Vitória que prestaram orientações e informações sobre o que pode e o que não pode ser cobrado dos consumidores nos quiosques, bares e restaurantes. A ação educativa foi aprovada pelos banhistas e frequentadores dos quiosques da orla.

O turista uruguaio Rubens Ariscum foi um dos frequentadores que fez questão de ouvir as orientações da equipe do Procon Vitória. Se esforçando para falar português, porque pretende mudar de vez para a capital capixaba, Rubens disse que as orientações o deixaram mais seguro em frequentar as praias de Vitória.

“Conhecer os costumes e cultura de uma cidade é maravilhoso. E saber que estão respeitando os nossos direitos me deixa mais tranquilo”, disse ele.

Os turistas paulistas Genésia Lima, Mário Ferro e Suely Carvalho, frequentadores assíduos da Curva da Jurema, tinham na “ponta da língua” as informações básicas para exigir o cumprimento das regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor, mas destacaram a importância da presença dos agentes do Procon Vitória no local.

Eles contaram que é fundamental conhecer a lei para exigir o cumprimento. “Muita gente acha que sou chata, porque exijo meu direito. Por exemplo, se não sou bem atendida não pago os 10% cobrado a título de taxa de serviço. Sei que a taxa não é obrigatória e que é uma gratificação pelo serviço prestado. Se foi ruim, não dou essa bonificação. Não vou premiar o mal serviço. Agora, quando sou bem atendida acho justo, educado, cortês”, argumentou Genésia Lima.

A turista mineira Marinete Francisqueto destacou que “o consumidor precisa conhecer os seus direitos, sem esquecer de suas obrigações. Agora, ver os fiscais e agentes do Procon aqui, na areia da praia, nos quiosques, mostra que estão preocupados com a gente. A gente se sente cuidado. A gente se sente mais seguro”.

Esta também foi a opinião do casal Caique Campos Lima, de 23 anos, e Jéssica Rodrigues, 24, moradores de São Paulo. Os dois admitiram desconhecer o direito de não pagar os 10% e até mesmo da proibição da cobrança da consumação mínima em bares, restaurantes e quiosques e, depois de receber as orientações da equipe do Procon Vitória disseram que “a cidade ganhou mais um ponto e merece muitos elogios pela iniciativa de proteger seus moradores e turistas contra eventuais abusos”.

O Procon Vitória continua com a ação nesta sexta-feira (17) na Praia de Camburi. Esta é uma ação educativa para orientar os consumidores (as) para assegurar seu direito e mostrar conhecimento de suas obrigações em mais um esforço para garantir que as idas aos balneários sejam ainda mais agradáveis e de lazer.

A gerente do Procon Vitória Herica Correa Souza explicou que o objetivo da operação, batizada como “Operação Farofa e Peroá”, é falar sobre os direitos e deveres dos consumidores e o que pode e o que não pode ser cobrados dos consumidores/frequentadores nas praias.

O secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo, acrescentou que as equipes do Procon Vitória estão atentas a toda e qualquer reclamação feita pelos consumidores, a fim de garantir o cumprimento das regras estabelecidas pelo Código de Defesa do Consumidor. “Assegurar os direitos dos consumidores estamos reforçando nosso papel e missão de garantir o pleno exercício da cidadania e o respeito aos direitos humanos”.

O Procon de Vitória vai percorrer as areias e os estabelecimentos instalados em toda a orla da capital informando e tirando dúvidas dos consumidores e, também, orientando os fornecedores (quiosqueiros, proprietários de restaurantes, garçons e gerentes) para assegurar o cumprimento dos direitos dos usuários das praias da capital.


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