Notícias

Ato na Casa do Cidadão marca Dia Nacional contra Intolerância Religiosa

Publicada em 22/01/2020, às 16h10

Por Josué de Oliveira, com edição de Josué de Oliveira

Com a colaboração de Rosa Blackman


  • Redução das desigualdades

Josué de Oliveira
Bruno toledo
Para Bruno Toledo, a liberdade de credo são direitos humanos fundamentais
Josué de Oliveira
dia contra intolerância religiosa
O evento na Casa do Cidadão contou com a presença de líderes religiosos

A Secretaria de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho (Semcid), por meio da Coordenação de Políticas dos Direitos da População Negra, promoveu na última terça-feira (21), o Ato Inter-religioso em celebração ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa. O ato reforça a ideia de que as diferentes religiões do mundo devem dialogar e se respeitar mutuamente. O evento aconteceu na Casa do Cidadão, em Maruípe.

Participaram do evento líderes de diversas rligiões. A abertura contou com uma apresentação cultural do cantor Lucas Ramos.

Para a coordenadora de Políticas dos Direitos da População Negra, Silvana Santos, antes de falar da importância do ato alusivo ao Dia Nacional de Combate à Intolerância Religiosa (dia 21 de janeiro, registrado no calendário nacional desde o ano 2000) é preciso visitar a história para compreendermos que a origem de tantos atos de desrespeito e intolerâncias está na formação do país, que teve a escravização de um povo como base para seu desenvolvimento.

“Momentos como este permitem que diferentes religiões dialoguem e reflitam sobre suas práticas, entendendo a necessária e possível entre os diferentes credos. Falar de intolerância religiosa é, também, falar de preconceitos, de esteriótipos e de racismo, reconhecendo a necessidade de políticas públicas que sejam capazes de dialogar com o passado, uma vez que, as principais vítimas dos atos de intolerância religiosa, atualmente, são aqueles que descendem dos escravizados, que tiveram suas identidades, práticas e cultura inferiorizadas ao longo dos anos”, avalia Silvana.

O secretário de Cidadania, Direitos Humanos e Trabalho, Bruno Toledo, acrescentou que “a liberdade de credo e a expressão da religiosidade são direitos humanos fundamentais que devem ser plenamente garantidos pelo Estado e compreendidos pela sociedade como um todo. Debates dessa natureza importam na medida em que fomentam uma cultura de respeito e união entre diferentes.”


Voltar ao topo da página