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Grafite feito por atendidos do Projovem reflete sobre preconceito e violência

Publicada em 08/08/2019, às 08h00

Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi


Guiomedce Paixao
Cajun Maruipe
Atendidos do Projovem de Maruípe fizeram pinturas de grafite após participar de oficinas
Guiomedce Paixao
Cajun Maruipe Kleber Adiel
Adiel Silva fez a arte após receber orientações do educador social Kleber Marins

Com o objetivo de refletir e conscientizar a juventude sobre temáticas atuais, como preconceito e diversidade de gênero, adolescentes acompanhados pelo Projovem do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Claudionor Lopes Pereira (Maruípe) participaram de oficinas de grafite e conheceram um pouco de arte também.

Eles participaram das oficinas com a publicitária, ilustradora e grafiteira Lu Bicalho, que utilizou como técnica o spray, e com o educador social do Projovem, Kleber Rodrigues Marins. Foi uma oportunidade de os jovens expressarem seus sentimentos nas ilustrações.

Sonhos

"Sou muito tímido e mal consigo me abrir com as pessoas. Encontrei no desenho e no grafite uma forma de expressar meus sentimentos, meus desabafos e meus desejos e sonhos", disse Adiel Silva Bernardino, de 18 anos.

Caminhos

"A importância do grafite para os jovens é poder aproximá-los da arte mais acessível. A arte, o esporte e a cultura podem ajudar a conduzir o indivíduo a trilhar novos caminhos. Com a arte do grafite, podemos expressar nossos sentimentos e emoções", disse Lu Bicalho.

Transformação

"As oficinas trataram de preconceito, diversidade de gênero, homofobia e enfrentamento da violência contra criança e adolescente. Nelas, eles realizaram os desenhos, que foram transformados em grafite. Isso só reforça a dedicação e o comprometimento dos nossos jovens. Estou orgulhoso com a arte e a criação de todos", afirmou Kleber Rodrigues Marins.


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