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Crianças dos Cajuns e pessoas com deficiência fazem exposição na Casa Porto
Publicada em 06/08/2019, às 12h48 | Atualizada em 06/08/2019, às 13h08
Por Paula M. Bourguignon, com edição de Matheus Thebaldi
Diferentes idades, habilidades, cores e técnicas. A exposição "Fênix" foi aberta na noite desta segunda-feira (5), na Casa Porto das Artes Plásticas, no Centro.
A mostra transformou não só materiais recicláveis em artes, mas, principalmente, a vida de crianças e adolescentes que participam das oficinas nos Serviços de Convivência para Crianças e Adolescentes (Cajun) e usuários do Centro de Referência para Pessoas com Deficiência (CRPD).
O objetivo do trabalho foi despertar a curiosidade e a criatividade de cada grupo sobre as temáticas do desenvolvimento sustentável e do reaproveitamento de materiais, como jornais, caixas de leite, tampas de garrafas pet, botão de roupa, papel machê, CD's, patchword, entre outros.
As obras de artes foram desenvolvidas por várias técnicas, como mosaico, pintura, escultura e instalação (que pode ser multimídia e provocar sensações táteis, térmicas, odoríficas, auditivas e visuais).
Caminho
"Essa exposição abriu o caminho para quem quiser seguir nesse meio artístico. Talvez seja uma oportunidade única na vida de cada um deles. Faz a diferença total na vida de todos", disse o educador social de artes dos Cajuns de Consolação e Caratoíra, Handerson Chic.
Vencer
"Eu estou maravilhada com todo esse trabalho exposto aqui hoje. Sabemos que os nossos assistidos têm suas limitações, sejam elas motoras ou psicológicas, mas vê-los conseguindo vencer suas dificuldades é muito gratificante. Eles estão produzindo arte", disse a instrutora de artes do CRPD, Zeiza Jorge.
Convivência
"Além de trabalharmos a convivência, a arte é uma forma de expressão de sentimentos. Isso pode se transmitir e se transforma em amor, carinho, respeito e amizade", ressaltou a coordenadora do Serviço de Convivência para Crianças e Adolescentes (Cajun), Anacryrema da Silveira Silva.
"Gostaria de agradecer a presença de todos, principalmente, a todos os educadores sociais dos Cajuns e às instrutoras em artes do CRPD. Vocês foram os grandes mediadores, mais que mediadores, são os verdadeiros mentores dessa exposição de artes. Sem essa equipe, nada disso seria possível", declarou a orientadora cultural dos Cajuns, Muriel Falcão.
Transformação
"Que alegria estar aqui nesse local lindo com essa exposição belíssima. Para a arte, não há idade e não tem limitação. A arte tem o poder de transformar, cada um mostrar seu lado poético. Isso é muito significativo. A arte é para sentir, não para se explicar. Quantas obras lindas vocês fizeram com esses materiais recicláveis e reaproveitáveis", explicou a subsecretária de Proteção Social Básica e Segurança Alimentar e Nutricional, Brunella Tiburtino Aloquio Teixeira.