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Defesa Civil realiza simulado contra incêndio em Cmei de Redenção

Publicada em 26/03/2019, às 14h09

Por Melissa Künsch, com edição de Matheus Thebaldi


Flávio Almeida
Simulação contra incêndio
Alunos do Cmei Geisla da Cruz Militão participaram de simulado de emergência e evacuação
Flávio Almeida
Simulação contra incêndio
Profissionais da unidade de ensino foram capacitados para atuar em caso de foco de incêndio

A manhã de atividades no Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Geisla da Cruz Militão, em Redenção, foi diferente do que as crianças estão acostumadas. As atividades educativas deram espaço a um simulado de emergência e evacuação em caso de incêndio.

A atividade, coordenada pela Defesa Civil de Vitória e acompanhada pelo Corpo de Bombeiros, faz parte das ações do Plano de Emergência e Combate a Incêndios, lançado a partir do Comitê de Gestão Integrada de Segurança contra Incêndio, que foi criado em fevereiro.

"Os 19 professores e os 11 funcionários da escola foram treinados para atuar em casos de foco de incêndio na escola. De forma organizada e segura, eles mostraram que são capazes de cuidar para que os 139 alunos do Cmei sejam retirados do prédio em um caso extremo como um incêndio", avaliou o coordenador da Defesa Civil de Vitória, Jonathan Jantorno.

O tenente-coronel Paiva, comandante do 1º Batalhão dos Bombeiros, acompanhou o simulado e aprovou a atuação dos servidores da escola ao organizar as crianças. "Pudemos ver que as ações estão organizadas pela equipe da Defesa Civil e da Prefeitura de Vitória. É um trabalho exemplar e que deve ser adotado em outras cidades do Estado", avaliou Paiva.

Flávio Almeida
Simulação contra incêndio
Simulação foi organizada pela Defesa Civil e acompanhada pelo Corpo de Bombeiros. Jonathan Jantorno elogiou a atuação dos servidores
Flávio Almeida
Simulação contra incêndio
Escola conta com duas saídas de emergência, sinalizadas na cor vermelha e orientadas com placa de rota de fuga

Simulado

O simulado começou por volta das 9h30. Antes do alarme soar, a Defesa Civil de Vitória orientou os servidores da escola sobre as funções que eles devem adotar em caso de fogo real no prédio.

"Nós estabelecemos funções para cada servidor. Os brigadistas são aqueles que trabalham fora das salas de aula, eles que atuariam em um caso real de incêndio. Já os professores, que estão em sala com as crianças, são responsáveis por conduzi-las para fora da escola", explicou Jonathan.

Para o simulado, uma das salas foi escolhida para ser o local do suposto foco de incêndio. Assim que os alunos foram retirados em fila da sala, a merendeira Maracy Lima Santos Alves pegou o extintor do corredor e se dirigiu ao suposto foco. Nesse mesmo momento, o alarme foi acionado e os professores das outras seis salas saíram com as crianças.

A escola conta com duas saídas de emergência, sinalizadas na cor vermelha e orientadas com placa de rota de fuga, de acordo com as normas do Corpo de Bombeiros. Em uma das saídas, a pedagoga Mônica Oliveira Mascarenhas realizou a contagem dos pequenos. Na outra, o diretor Paulo Máximo fez a contagem. Ao saírem da escola, eles foram encaminhados para um ponto de encontro.

"O momento da contagem é fundamental para saber se todas as crianças foram retiradas de sala de aula", disse Jonathan.

Reação rápida

Toda a ação, desde a emissão do alarme até a completa retirada de alunos e funcionários da escola, durou menos de 3 minutos, tempo previsto pela Defesa Civil e pelo Corpo de Bombeiros para a duração do simulado.

Para Jonathan Jantorno, os funcionários estavam seguros do que deveriam fazer. "O tempo curto de retirada dos alunos mostrou que os funcionários e brigadistas estão preparados para agir em uma situação extrema. Souberam cuidar e acalmar as crianças, que não foram avisadas da atividade e, ainda assim, não demonstraram pânico".

Surpresa

"Achei o resultado excelente. Pelo simulado, vimos que temos que acertar algumas coisas na hora da saída, o que será trabalhado em capacitações futuras. Mas o tempo que conseguimos tirar as crianças da escola me surpreendeu", comentou o diretor do Cmei, Paulo Máximo.

A merendeira Maracy estava orgulhosa de sua atuação e das crianças, que se comportaram de forma organizada. "Eu me preparei durante a capacitação e sei como operar um extintor de incêndio. As crianças também foram muito bem".

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Crianças foram encaminhadas para um ponto de encontro fora do Cmei
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Toda a ação, desde a emissão do alarme até a completa retirada de alunos e funcionários da escola, durou menos de 3 minutos

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