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Basílica de Santo Antônio é tombada como patrimônio histórico municipal

Publicada em 19/04/2010, às 17h00

Por Danielly Campos, com edição de Deyvison Longui


Carlos Antolini
Basílica de Santo Antônio
Com o tombamento, são garantidas as construções e a integridade física do patrimônico cultural, bem como o incentivo à recuperação

A Basílica de Santo Antônio foi tombada como patrimônio histórico municipal. O processo legal que reconheceu o valor histórico e social da edificação para a cidade foi concluído na semana passada, pelo Conselho do Plano Diretor Urbano de Vitória.

As vantagens do tombamento para a Província Pavoniana do Brasil, proprietária do imóvel, são a isenção de Imposto Predial Territorial Urbano (IPTU) e a possibilidade de captação de recursos para a manutenção.

Há cerca de 250 imóveis em processo de identificação na cidade atualmente. Entre os 400 imóveis de interesse histórico-cultural da cidade, 150 são protegidos por lei. São garantidas as construções, quando protegidas, a integridade física e o incentivo à recuperação.

História

Em 1956, a basílica começou a ser construída porque a paróquia de Santo Antônio já não comportava o número de fiéis. O padre pavoniano Mateus Pizzani coordenou um mutirão de moradores e devotos para erguer o templo com mão de obra e doações. Os trabalhos só foram concluídos em 1976.

A base da igreja foi feita em forma de cruz grega. A basílica ainda possui uma imponente cúpula central e quatro semicúpulas. Ela é inspirada na arquitetura renascentista da igreja de Nossa Senhora da Consolação, em Todi, Itália, construída no século XVI. No entanto, a basílica é bem menor.

O mestre italiano Alberto Bogani foi convidado para fazer os afrescos no interior do templo. Já o famoso artista Carlos Crépaz ficou com os vitrais e a expressiva escultura do "Cristo Moribundo".


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