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Muita festa com o Corso Carnavalesco nas ruas de Vitória
Publicada em 11/02/2010, às 16h52 | Atualizada em 11/02/2010, às 18h31
Por José Carlos Mattedi, com edição de Deyvison Longui
Com a colaboração de Brunella França
Pierrô, colombina, marinheiros, palhaços, melindrosas, arlequins, arlequinas, damas antigas, bailarinas, turistas, Carmens Mirandas, malandros, vedetes, boi bumbá, rainhas do rádio, barões, viúva alegre, mãe natureza e mãe das águas.
Fantasias típicas dos antigos carnavais de bailes e de rua são resgatadas pelo divertido bloco do Corso Carnavalesco. O grupo abre a programação do carnaval de rua de Vitória neste sábado (13), às 20h. O desfile começa em frente ao antigo Hotel Estoril e segue até a Escola de Teatro e Dança Fafi.
Neste domingo (14) tem mais! O Corso desfila partir das 20h, com a saída da Praça Oito, na avenida Jerônimo Monteiro. Eles serão acompanhados pela banda Os Guardiões do Corso, montados em calhambeque, rural, jipe, trenzinho de parque e outros carros antigos.
A banda surgiu dentro do projeto do Corso Carnavalesco em 2007. É composta por 14 músicos que são os responsáveis por trazer à memória as antigas cantigas de carnaval e as famosas marchinhas. Essa formação conta com uma tuba, quatro trompetes, quatro trombones, duas caixas, dois surdos e Marcos William no vocal.
Este ano, o Corso fará uma homenagem ao circo. "Nosso objetivo é valorizar essa arte que persiste ao longo dos anos. Os artistas vão se fantasiar de palhaços, malabaristas, pernas de pau, monociclos e outros figurinos daqueles que preservam essa arte em Vitória e no mundo", informa a presidente do Sindicato dos Artistas, Verônica Gomes.
Serão 60 artistas convidados e o folião interessado em alugar uma fantasia pagará R$ 50,00. A criação é da figurinista Regina Schimitt.
Quem quiser pode ligar para os números 3222-0430, 9951-9601 e 9955-3689. A expectativa é levar para a avenida cerca de 400 pessoas. O carnaval de rua de Vitória é promovido pela Secretaria Municipal de Cultura.
História
Nas primeiras décadas do século XX surgiu o Corso, um desfile de automóveis que se tornou uma das principais atrações do carnaval carioca naquela época e se espalhou pelo Brasil.
Antes, porém, ainda no século XIX, os donos de fazendas saíam em charretes jogando confetes e serpentinas por onde passavam.
Com o tempo, isso foi acabando em consequência do crescimento das áreas urbanas. Surgiram então os ranchos, semelhantes aos blocos carnavalescos, que persistem até hoje, em que os foliões saem às ruas fantasiados.