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Semus alerta jovens sobre prevenção a infecções sexualmente transmissíveis
Publicada em 18/10/2017, às 13h55
Por Milene Miguel, com edição de Matheus Thebaldi
O Dia Nacional de Combate à Sífilis é comemorado no terceiro sábado de outubro. Sua forma de transmissão é o contato íntimo desprotegido, sem camisinha, com uma pessoa contaminada com a doença.
Devido à tendência mundial de redução do uso de preservativos nas relações sexuais, principalmente entre os jovens, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus), através do Centro de Referência em Infecções Sexualmente Transmissíveis (CRIST), tem desenvolvido uma série de ações para alertar a população.
Na última segunda-feira (16), o diretor do Centro de Referência, Lauer Marinho Sardenberg, foi à Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Vercenílio da Silva Pascoal, em Joana D´arc, para um bate-papo com os alunos da Educação de Jovens e Adultos (EJA) sobre prevenção, infecções sexualmente transmissíveis e gravidez na adolescência.
"Os jovens acham que as IST´s só moram na casa do vizinho. Desmistificando dados epidemiológicos, pude (re)significar conceitos de prevenção e mostrar que a sífilis é um grande problema de saúde coletiva e mora em qualquer lugar", afirmou Lauer.
Sífilis
A melhor forma de prevenir a sífilis é através do uso da camisinha feminina e masculina em todo contato íntimo. Os preventivos formam uma barreira que impede o contato pele a pele, que pode transmitir fungos, vírus e bactérias.
A doença desenvolve lesões na pele, nos ossos e nas articulações, podendo causar aneurisma, meningite, paralisia geral e infecções congênitas (passadas das mães para o bebê). Ela acarreta alta morbidade, abortamento, prematuridade e baixo peso de nascimento, deformações ósseas, articulares e neurológicas, surdez e dificuldade de aprendizado.
"É com o empoderamento que podemos convencer os jovens do uso dos preservativos e fazer prevenção. A sífilis pode trazer graves conseqüências se não for tratada", concluiu o diretor.
Camisinha
A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) oferta preservativos masculinos e femininos, conhecidos como "camisinha", em todas as suas unidades.
Disponibilizar preservativos é uma tarefa importante da rede pública para a saúde da população, pois o seu uso constante é o método mais eficaz para prevenção às infecções sexualmente transmissíveis, como a Aids, alguns tipos de hepatites e a sífilis, dentre outras, além de evitar uma gravidez não planejada.
O preservativo deve ser uma opção para todos, protegendo também as pessoas que já contraíram uma IST contra a reinfecção. No caso dessas pessoas, a camisinha pode evitar que agravem ainda mais a sua própria saúde ou que possam transmitir a doença. Durante a gestação, o casal com diagnóstico de sífilis ou HIV deve usar a camisinha para não transmitir essas doenças para o bebê.